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Brasil aplica tarifas reduzidas a importações dos EUA, revela estudo
Publicado 24/02/2025 • 13:08 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 24/02/2025 • 13:08 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Importações.
Pixabay.
Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que a entrada de produtos norte-americanos no Brasil estava sujeita a uma tarifa de importação real de 2,7% em 2023.
Esse resultado indica que o valor efetivamente pago nas importações vindas dos Estados Unidos foi quatro vezes menor do que a tarifa nominal de 11,2% que o Brasil assumiu como compromisso na Organização Mundial do Comércio (OMC).
A diferença entre a tarifa efetiva aplicada pelo Brasil às importações dos EUA e a tarifa nominal ocorre devido ao uso de regimes aduaneiros especiais, como drawback e ex-tarifário. O levantamento indica que produtos como motores e máquinas não elétricas, adubos e fertilizantes químicos, óleos combustíveis de petróleo e gás natural não têm a incidência de tarifas.
O documento foi produzido em um momento em que a indústria brasileira monitora, com atenção, as atualizações na política comercial dos Estados Unidos diante dos anúncios sobre tarifas e comércio recíproco feitos pela Casa Branca.
Os EUA são o principal parceiro da indústria de transformação brasileira. Entre 2019 e 2024, as vendas do setor para o mercado norte-americano somaram US$ 159,5 bilhões. Além disso, os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking de comércio de serviços e investimentos diretos no país.
O relacionamento bilateral também é positivo para os Estudos Unidos, que mantêm um superávit expressivo nas transações com o Brasil. Nos últimos cinco anos, os EUA acumularam um superávit de US$ 58,3 bilhões no comércio bilateral de bens e de serviços entre 2019 e 2024. O Brasil se destaca pelo saldo positivo para os EUA, ao contrário de países como China, Canadá, México e União Europeia, com os quais os norte-americanos enfrentam déficits.
“A CNI continuará trabalhando para manter a melhor relação comercial com os EUA, que são o principal destino dos produtos manufaturados do Brasil”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban. “Empenharemos esforços para dialogar com o governo brasileiro e o governo americano, conciliar os interesses dos setores produtivos e demonstrar que o relacionamento bilateral é altamente positivo para ambos os países”, acrescenta.
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