Mudanças climáticas e regulação: o que isso tema ver com seus investimentos?
Publicado seg, 24 fev 2025 • 5:16 PM GMT-0300 | Atualizado há 1 dias
Publicado seg, 24 fev 2025 • 5:16 PM GMT-0300 | Atualizado há 1 dias
KEY POINTS
As mudanças climáticas têm ganhado cada vez mais destaque no cenário econômico global, com desastres naturais afetando negócios e mercados ao redor do mundo. Este fenômeno tem levado empresas e investidores a refletir sobre os impactos ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas decisões de investimento.
No Brasil, essa discussão está avançando, com o mercado financeiro e a regulação buscando formas de mitigar os riscos e promover uma transição para a economia de baixo carbono.
Eventos climáticos extremos, como enchentes e queimadas, têm impactado diretamente o mercado financeiro, principalmente no Brasil, onde a Amazônia e o Pantanal têm enfrentado situações críticas. Essas variáveis são cada vez mais vistas como riscos de natureza e estão no radar dos bancos centrais.
A falta de uma regulação clara sobre ESG e mudanças climáticas tem gerado um ambiente de incerteza, afetando a confiança dos investidores.
Embora o Brasil tenha um grande número de micro e pequenas empresas, essas companhias enfrentam desafios ainda mais complexos para acessar o crédito e implementar práticas de sustentabilidade. O ambiente de regulação e a dificuldade de implementação de um planejamento financeiro adequado acabam colocando essas empresas em situações mais vulneráveis.
A regulação sobre as finanças sustentáveis no Brasil tem avançado com novas exigências para as empresas listadas na Bolsa de Valores, incluindo informações sobre suas práticas ESG. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem adotado medidas para fornecer mais transparência e padronização nas informações apresentadas pelas empresas. Contudo, ainda há um longo caminho pela frente em termos de comparabilidade e implementação de critérios claros.
Além disso, a formulação de uma “taxonomia verde” está em andamento, visando tornar mais transparente quais atividades são de fato sustentáveis e permitir uma transição eficaz para uma economia de baixo carbono. O Banco Central e outras instituições estão discutindo medidas que possam incentivar o investimento em ativos sustentáveis, criando um ambiente de maior confiança para o capital privado.
As mudanças climáticas não afetam apenas o meio ambiente, mas também criam um paradigma para o mercado financeiro. Para os investidores, isso significa a necessidade de entender como as práticas ESG podem impactar o desempenho das empresas e, por consequência, os retornos dos investimentos.
A falta de clareza nas regulamentações e a complexidade das mudanças fazem com que o processo de adaptação seja desafiador, mas ao mesmo tempo, oferece oportunidades para aqueles que se antecipam e incorporam a sustentabilidade em suas estratégias de investimento.
A COP30, que ocorrerá no Brasil em 2025, pode ser uma oportunidade para o país atrair mais investimentos para o setor, principalmente por meio do fortalecimento da regulação e da implementação de práticas de mitigação de mudanças climáticas.
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