Especialista aponta preocupação no mercado cripto após invasão na Bybit; entenda o caso
Publicado 05/03/2025 • 14:50 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/03/2025 • 14:50 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Bybit, segunda maior corretora de criptomoedas do mundo, sofreu um ataque hacker no mês passado, resultando no desvio de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões). Apesar do impacto financeiro, os investidores não foram diretamente afetados, mas o caso gerou preocupação no mercado.
“Há sempre o temor no investidor, seja estrangeiro ou brasileiro”, disse Thiago Barbosa Wanderlei, especialista em criptomoedas e sócio do Sales Nogueira Advogados, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (5).
O golpe mostrou vulnerabilidades em contratos inteligentes da rede Ethereum. Segundo Wanderlei, os hackers modificaram um contrato da rede para corromper assinaturas e camuflar transações, dificultando a detecção da fraude.
Diferentemente de outros casos, como o colapso da FTX, que prejudicou clientes, a Bybit tinha reservas suficientes para cobrir as perdas. “Ainda assim, a invasão gerou insegurança no mercado”, disse o especialista.
Diante desse tipo de ataque, Wanderlei recomenda que investidores tentem sacar seus criptoativos ou, se não for possível, obtenham extratos das operações. “Se uma exchange fecha as portas sem registros das transações, o investidor não apenas perde os ativos, mas também a possibilidade de compensar prejuízos no Imposto de Renda”, disse.
Por mais que as criptomoedas roubadas possam ser rastreadas no blockchain, a recuperação dos valores será difícil. “Os responsáveis foram identificados e há indícios de ligação com a Coreia do Norte, mas eles utilizam mecanismos como mixers para ocultar as transações”, disse. A Bybit, inclusive, ofereceu recompensas para quem ajudasse a recuperar os fundos.
Para Wanderlei, o episódio reforça a volatilidade do mercado. “A oscilação é gigantesca. Por isso, o investidor deve estudar muito antes de entrar no mercado e nunca alocar todo o seu patrimônio em criptoativos”, disse.
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