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Economia Brasileira

Minas Gerais encerra janeiro com superávit de US$ 1,5 bilhão na balança comercial

Publicado 07/03/2025 • 13:17 | Atualizado há 1 uma semana

Cido Coelho

KEY POINTS

  • As exportações mineiras somaram US$ 3,1 bilhões no mês de janeiro. O estado se mantém como terceiro maior exportador do país, sendo responsável por 12,2% das exportações brasileiras no primeiro mês do ano, atrás apenas de São Paulo (19%) e Rio de Janeiro (13,3%). 
  • Considerando todo o fluxo comercial, isto é, a soma das operações de importação e exportação, Minas Gerais contabilizou US$ 4,6 bilhões em janeiro deste ano, ocupando também o terceiro lugar no ranking nacional. 
  • Esse resultado contribuiu para o aumento de 2,7% do fluxo comercial, ou seja, US$ 119,9 milhões a mais em relação a janeiro de 2024, o quarto maior incremento do país em termos absolutos.
Minas Gerais encerra janeiro com superávit na balança comercial.

Minas Gerais encerra janeiro com superávit na balança comercial.

Pixabay.

As exportações mineiras somaram US$ 3,1 bilhões no mês de janeiro. O estado se mantém como terceiro maior exportador do país, sendo responsável por 12,2% das exportações brasileiras no primeiro mês do ano, atrás somente de São Paulo (19%) e Rio de Janeiro (13,3%). Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Considerando todo o fluxo comercial, isto é, a soma das operações de importação e exportação, Minas Gerais contabilizou US$ 4,6 bilhões em janeiro deste ano, ocupando também o terceiro lugar no ranking nacional. 

Esse resultado contribuiu para o aumento de 2,7% do fluxo comercial, ou seja, US$ 119,9 milhões a mais em relação a janeiro de 2024, o quarto maior incremento do país em termos absolutos. Desta forma, Minas segue como destaque, apesar da baixa de 5,4% nas exportações em relação a janeiro de 2024. 

Já o saldo da balança comercial fechou com superávit de US$ 1,5 bilhão, sendo o segundo maior do Brasil, atrás apenas do Pará, que registrou US$ 1,6 bilhão.

O potencial do estado no comércio exterior é reforçado pela quantidade de países alcançados. Somente em janeiro, Minas atingiu 159 mercados com as exportações.

“Minas obteve resultados positivos e isso reforça as ações do Governo de Minas para viabilizar o acesso a mercados diversificados, apoiando os empreendedores que contribuem para a balança comercial mineira e garantindo mais investimentos para o estado. Tudo isso retorna como resultado à geração de emprego e renda para os mineiros”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.

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Produtos e setores

Entre os principais produtos da pauta exportadora em janeiro estão:

  • Café (31,4%).
  • Minérios de ferro e seus concentrados (27,4%);
  • Ouro (5,8%).
  • Ferro-ligas (3,8%).
  • Açúcar (2,6%).

O café obteve o maior aumento nas exportações mineiras frente ao mesmo período de 2024, com alta de US$ 395 milhões, seguido de ouro (US$ 58,3 milhões) e veículos para o transporte de mercadorias (US$ 22,4 milhões).

Países compradores

O estado alcançou 159 mercados em janeiro, sendo os principais compradores das mercadorias mineiras:

  • China (26,5%);
  • Estados Unidos (11%);
  • Alemanha (4,7%);
  • Argentina (4,6%).
  • Países Baixos (3,8%).

No primeiro mês do ano, Minas também ampliou suas vendas internacionais para diferentes parceiros comerciais, com destaque para Omã, o país do Oriente Médio apresentou um crescimento de 130,5% na relação comercial com o estado. Fato que representa um crescimento de US$ 41,5 milhões em relação ao registrado em janeiro de 2024 (US$ 31,7 milhões), na relação com o mesmo país.

Aumento das importações

Em janeiro, as importações mineiras totalizaram US$ 1,5 bilhão, representando um crescimento de 23,8% frente a janeiro de 2024. O resultado coloca Minas Gerais como o quinto principal estado importador do Brasil, sendo responsável por 6,7% do montante nacional.

Os principais produtos importados foram:

  • Veículos para transporte de mercadorias (5%);
  • Compostos heterocíclicos — produtos químicos orgânicos — (3,9%);
  • Turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás (3,6%);
  • Caixas de marchas, sistema de suspensão e parte de carroçarias (3,4%);
  • Medicamentos (3,2%).

Os principais países de origem das importações foram China (27,4%), Estados Unidos (14,1%), Itália (6,4%), Argentina (5,2%) e Índia (4,8%).

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