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Publicado 08/03/2025 • 14:28 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 08/03/2025 • 14:28 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
Pixabay
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o The Economist divulgou seu índice anual de teto de vidro, que analisa as condições de trabalho para mulheres nos 29 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os países foram classificados com base em dez critérios:
Os Estados Unidos não ficaram entre os dez primeiros do ranking, ocupando apenas a 19ª posição. Isso não surpreende Lizzy Peet, pesquisadora de dados do The Economist, pois o país geralmente apresenta índices abaixo da média da OCDE em cada um dos critérios avaliados.
“Obviamente, não é um bom resultado, especialmente para um país tão rico e influente”, disse ela ao CNBC Make It. “Os EUA realmente deveriam estar em uma posição melhor.”
Um dos principais motivos para a baixa classificação dos EUA é a ausência de uma licença parental obrigatória ao nível federal, sendo o único país da OCDE sem essa política.
“A falta de uma licença parental obrigatória acaba forçando muitas mulheres a deixarem o mercado de trabalho, o que contribui para a persistência da diferença salarial de gênero e para a baixa representatividade feminina em cargos de gestão e nos conselhos administrativos das empresas”, explica Peet.
Por outro lado, vários países nórdicos se destacaram no índice de teto de vidro, incluindo Finlândia, Dinamarca, Noruega e Suécia. O primeiro lugar foi para a Suécia, seguida da Islândia, que ficou em segundo.
Em um comunicado enviado ao CNBC Make It, o The Economist afirmou que “os países nórdicos continuam priorizando a conclusão do ensino superior por mulheres, a conquista de empregos, a ascensão a cargos de liderança e o acesso a sistemas de licença parental e horários de trabalho flexíveis.”
A Suécia interrompeu a sequência de dois anos da Islândia no topo do ranking e ficou em primeiro lugar na lista dos melhores países para mulheres trabalharem.
Em 2024, as mulheres na Suécia ganhavam 7,3% menos do que os homens, uma diferença inferior à média da OCDE, que é de 11,4%. Segundo o relatório, 66,6% das mulheres em idade ativa estavam empregadas, contra 81% dos homens. No entanto, na Suécia, a taxa de mulheres em idade ativa é superior a 82%.
Além disso, 43,7% das mulheres ocupam cargos de gestão no país — a maior porcentagem entre todos os países avaliados — e 37,7% delas têm assento nos conselhos administrativos de empresas.
Na política, as mulheres ocupam 46,7% das cadeiras do governo sueco, enquanto nos EUA essa taxa é de somente 28,7%, abaixo da média da OCDE.
A Suécia também apresenta uma das menores diferenças salariais entre homens e mulheres, segundo Peet.
“O fato de [quase] 44% dos cargos gerenciais nas empresas serem ocupados por mulheres está diretamente ligado à menor diferença salarial, já que esses cargos tendem a oferecer melhores salários”, explica. “Países com menos mulheres em posições de liderança e menor mobilidade feminina nas empresas costumam ter disparidades salariais maiores.”
A Suécia sempre foi pioneira na busca pela igualdade de gênero. Desde que o Fórum Econômico Mundial começou a divulgar seu relatório, em 2006, o país nunca ficou fora do top 10 no ranking de desigualdade entre homens e mulheres em áreas como saúde, educação, política e economia.
Segundo o site oficial do governo sueco, em 2023, os salários médios das mulheres correspondiam a 90% dos salários dos homens. Além disso, a Suécia foi o primeiro país a substituir a licença-maternidade por uma licença parental neutra em termos de gênero.
A Islândia ficou em segundo lugar após liderar o ranking por dois anos consecutivos.
Peet ressalta que a Suécia superar a Islândia não significa necessariamente que um país seja muito melhor que o outro. Ambos são referências na equidade de gênero, mas a Suécia apresentou índices ligeiramente superiores em alguns dos dez critérios avaliados.
Um dos fatores que contribuiu para a queda da Islândia para o segundo lugar foi a redução no percentual de mulheres em cargos de gestão, que passou de 39,6% para 36,8%.
“O fato de essa porcentagem ter caído alguns pontos prejudicou a posição da Islândia no ranking. Mas, de maneira geral, o país ainda se sai muito bem em diversos indicadores, especialmente em comparação com os EUA”, afirma Peet.
A Islândia é um dos países mais feministas do mundo. Foi o primeiro a eleger uma mulher presidente e mantém uma das menores desigualdades de gênero globais.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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