Arrecadação de filmes brasileiros cresce 289% em sete anos e número de salas é recorde
Publicado 09/03/2025 • 12:23 | Atualizado há 16 horas
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Publicado 09/03/2025 • 12:23 | Atualizado há 16 horas
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Reprodução/IMDB
O sucesso mundial de ‘Ainda Estou Aqui‘, de Walter Salles, vencedor do Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional, está impulsionando as bilheterias no Brasil, mas não é de agora que a produção nacional ganha espaço nas salas de exibição.
No período entre 2018 e 2025, a arrecadação nominal dos filmes estrangeiros caiu 33%, enquanto a dos filmes nacionais aumentou 289%. Ainda que a participação brasileira na renda total seja minoritária, a divisão tem mudado.
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Os filmes brasileiros, que responderam por 10% da bilheteria em 2024, só nestes pouco mais de dois meses de 2025 são responsáveis por 29%. Nas nove primeiras semanas cinematográficas deste ano, até 5 de março, o público total cresceu 17,1% em relação a igual período do ano passado — e 50% no caso dos filmes brasileiros. Os dados são da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
De 2 de janeiro a 5 de março, a renda nas salas de cinema foi de R$ 428,8 milhões, crescimento de 16,9% sobre igual período do ano passado. As produções nacionais arrecadaram R$ 124,2 milhões, alta de 45,2% — e quase metade (49%) de toda a arrecadação de 2024.
Entre produções estrangeiras e nacionais, foram 22,6 milhões de espectadores até agora, 17% a mais sobre o mesmo período de 2024.
No caso dos filmes brasileiros, 6,6 milhões (+50%), quase 53% do público total de 2024. Já os filmes estrangeiros cresceram menos: 8,3% na renda e 7,3% no público. Só em 2025, as 3,1 mil salas brasileiras receberam quase 765 mil sessões, sendo 216 mil de produções locais. Os filmes nacionais tiveram 31 pessoas por sessão, em média, ante 29 dos estrangeiros.
Segundo a Secretaria de Regulação da Ancine, até agora Ainda Estou Aqui soma 5,4 milhões de espectadores e R$ 110,5 milhões de arrecadação — o filme foi lançado em setembro, no Festival de Veneza (Itália), onde ganhou o prêmio de Melhor Roteiro, e entrou em circuito comercial em novembro do ano passado.
É a terceira maior bilheteria nacional desde 2018. Fica atrás de Minha Mãe É uma Peça (2018) e Nada a Perder (2019).
O longa, que conta a história de Eunice (interpretada por Fernanda Torres) e Rubens Paiva (papel de Selton Mello), representa praticamente um terço do público de filmes nacionais neste ano. Sem ele, a participação da produção nacional no total de público nos cinemas cairia para 22%.
“Com a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro [5 de janeiro], o longa registrou crescimento expressivo de público, de 57%, na semana seguinte. E um impressionante salto de 122% na semana subsequente”, disse a Ancine.
Depois disso, no dia 23 do mesmo mês, a indicação ao Oscar fez o público crescer 89% na semana (336 mil espectadores). A Semana do Cinema, em fevereiro, com preços promocionais, levou a novo aumento, desta vez de 174% (682 mil pessoas).
Entre produções brasileiras e estrangeiras em cartaz no país, Ainda Estou Aqui aparece em quarto lugar neste ano, com 2,4 milhões de espectadores até agora e R$ 45,7 milhões arrecadados.
Os três primeiros são Mufasa-O Rei Leão (público de 4 milhões e renda de R$ 72,2 milhões), Sonic-O Filme (3,1 milhões e R$ 57 milhões) e o também brasileiro Auto da Compadecida 2 (2,9 milhões e R$ 54,9 milhões).
Principal vencedor do Oscar — cinco prêmios (Filme, Direção, Atriz, Montagem e Roteiro Original) —, o longa Anora aparece por enquanto em 17º lugar: 203 mil espectadores e R$ 4,5 milhões arrecadados. Todos os dados são anteriores à premiação.
Ainda segundo a Ancine, o Brasil atingiu no ano passado o maior número de salas de cinema da série histórica. Segundo o Painel de Complexos e Salas de Exibição do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA), o total chegou a 3.516, nas 27 unidades da federação, ante 3.466 no ano anterior. Em 2014, eram 2.755 salas, caindo para 1.847 em 2020, primeiro ano da pandemia.
O recorde anterior era de 2019: 3.479. Ou seja, só entre 2019 e 2020 a queda foi de 47%. O dado mais recente do painel aponta 3.509 saladas, 60 delas fechadas temporariamente. O universo do audiovisual no Brasil inclui 10,9 mil produtoras independentes e 3,3 mil distribuidoras.
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