Bolsas da Ásia fecham em alta, com incentivos a consumo na China se sobrepondo a tarifas
Publicado 14/03/2025 • 07:12 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 14/03/2025 • 07:12 | Atualizado há 2 meses
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As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (14), uma vez que medidas da China para impulsionar o consumo se sobrepuseram a preocupações sobre a guerra tarifária deflagrada pelo governo Trump.
Entre os mercados chineses, o índice Xangai Composto subiu 1,81%, a 3.419,56 pontos, atingindo o maior patamar este ano, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,05%, a 2.109,37 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve desempenho semelhante, com ganho de 2,12%, a 23.959,98 pontos.
O regulador financeiro da China divulgou comunicado hoje orientando bancos e outras instituições financeiras a incentivar o financiamento de consumo e o uso de cartões de crédito, como parte de uma campanha para encorajar a população da segunda maior economia do mundo a gastar mais. A iniciativa veio dias após o fim da reunião anual do congresso chinês. Há expectativas também de que Pequim anuncie políticas para impulsionar o consumo em coletiva de imprensa na segunda-feira (17).
Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei teve alta de 0,72% em Tóquio, a 37.053,10 pontos, e o Taiex registrou ganho marginal de 0,03% em Taiwan, a 21.968,05 pontos. Na contramão, o sul-coreano Kospi caiu 0,28% em Seul, a 2.566,36 pontos.
Em dia de apetite por risco, os desdobramentos da política tarifária dos EUA ficaram em segundo plano. Ontem, o presidente Donald Trump ameaçou tarifar bebidas destiladas da União Europeia em 200%, em resposta a uma tarifa de 50% imposta pelo bloco ao uísque americano.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o bom humor da Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 0,52% em Sydney, a 7.789,70 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões negativos.
*Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press
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