Ouro fecha acima de US$ 3.000 pela 1ª vez na história; alta é puxada por incerteza econômica
Publicado 14/03/2025 • 19:09 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 14/03/2025 • 19:09 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O ouro fechou em alta, acima dos US$ 3.000 pela primeira vez na história, com a crescente incerteza econômica e geopolítica. A intensificação das tensões comerciais entre os EUA e a União Europeia, com ameaças de tarifas elevadas, ampliou os riscos econômicos, incentivando os investidores a buscar o metal precioso como ativo seguro.
Além disso, preocupações com a desaceleração da economia dos EUA e possíveis cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) impulsionaram ainda mais a demanda por ouro.
O contrato de ouro para abril encerrou a sessão com alta de 0,33%, a US$ 3.001, por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na máxima intraday, o metal atingiu US$ 3.017,10 a onça-troy. Na semana, o ouro avançou 2,8%.
Para o ING, a demanda por ouro foi elevada durante a semana devido à “incerteza sobre o comércio e as tarifas continuando a impulsionar os preços do ouro – e se as tensões comerciais se intensificarem e mais medidas retaliatórias forem adotadas, a demanda por ouro como ativo seguro continuará”.
John Reade, estrategista de mercado do World Gold Council, destaca que os fatores de longo prazo seguem influenciando o mercado. A crescente demanda dos bancos centrais tem sido crucial para o aumento do preço do ouro, à medida que esses países diversificam suas reservas em resposta a esforços de desdolarização, sanções e preocupações com a inflação.
“À medida que a fragmentação global continua, a compra dos bancos centrais permanecerá como um pilar forte da demanda e moldará as dinâmicas de longo prazo do mercado”, afirma Reade.
O avanço do metal precioso também foi impulsionado por dados recentes de inflação, que vieram mais fracos do que o esperado pelo mercado. Esse cenário reforça as apostas de que o Fed pode adotar uma postura mais branda na política monetária, o que beneficiaria o ouro, pois o ativo não oferece rendimento.
Além disso, a demanda pelo metal como refúgio seguro aumentou diante da recente volatilidade do mercado.
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