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Bitcoin continua não sendo o “ouro digital”
Publicado 19/03/2025 • 11:03 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 19/03/2025 • 11:03 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Ouro.
Getty Images
Bitcoin x Ouro nos últimos 12 meses
O início de 2025 marcou um movimento de forte venda de criptoativos, motivado também, mas não apenas, por uma certa decepção com a falta de medidas concretas pelo governo Trump, após os ativos precificarem que o novo governo traria um cenário de céu de brigadeiro regulatório, aumento de demanda (via reserva federal) e forte ampliação da oferta de produtos relacionados. Em vez disso, o mercado cripto não conseguiu manter o movimento de altas após a posse, e estamos observando a confirmação da sensibilidade desses ativos a eventos que afetam a renda variável como um todo, com o agravante de que o preço havia subido muito – o que motiva realizações de lucros.
Embora a natureza de escassez do bitcoin esteja por trás da tese de que ele se tornará um ativo de proteção, como um “ouro digital”, até agora a maior criptomoeda do mundo segue fortemente sensível a eventos de aversão a risco, e alguns deles estão latentes. Destacamos sinais de desaceleração da economia americana, observados, por exemplo, na última pesquisa de sentimento do consumidor na semana passada e no guidance do Walmart; movimentos de altas nas taxas de juros futuros, relacionados às ameaças cada vez mais contundentes de mais tarifas de importação; e a busca por proteção ligadas a eventos geopolíticos. Para a frente dos juros especificamente, a próxima reunião do Fomc tem potencial de criar mais ruídos, especialmente se for confirmada a postura de cautela para o próximo corte das taxas de juros.
Para frente, é válido notar que, historicamente, o bitcoin consegue recuperar (e superar) o recorde anterior após períodos de forte correção, como o atual. Tudo indica que a volatilidade deve permanecer elevada, mas os pontos de sustentação da tese no final de 2024 e na virada do ano devem continuar no radar. Novos produtos continuam sendo estudados e protocolados, sustentando a tese de maior demanda institucional para frente, e a administração Trump, embora não tenha mostrado sinais mais contundentes de apoio a esse mercado, também não retirou oficialmente seu apoio à inovação cripto — muitas das promessas de campanha foram oficializadas, como a nomeação de figuras mais pró-cripto para cargos-chave.
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