O mercado de produtos e serviços de impacto social tem potencial de dobrar, segundo um estudo publicado pela Yunus Negócios Sociais. A gerente de inovação social corporativa da empresa, Bárbara Ladeia, disse em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC que esses negócios visam gerar benefícios ambientais e sociais. “Eles resolvem problemas através da sua atividade-fim ou constroem sua operação a partir dessa lógica de impacto”.
Atualmente, esse mercado já movimenta mais de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 14,15 bilhões, na cotação atual), e o estudo aponta que esse valor pode dobrar nos próximos anos. Segundo Bárbara, esse crescimento acontece pelo aumento da demanda por consumo responsável.
A especialista afirmou que o crescimento desse mercado está ligado a fatores como a mudança no comportamento do consumidor e pressões regulatórias. “Sete a cada dez jovens da geração Z tomam decisões de compra baseadas na responsabilidade das empresas”.
Outro ponto destacado no estudo foi a dificuldade de medir e quantificar o impacto social gerado pelas empresas de serviços. “Esse é um grande desafio. Precisamos de métodos mais efetivos para mensurar esses impactos, tanto para a população quanto para certificadores e governos”, disse Bárbara. A falta de integração entre setores também é uma barreira.
Por fim, Bárbara falou sobre a importância das parcerias multissetoriais para destravar esse mercado. “Dois terços do impacto positivo que uma empresa pode gerar vêm do gerenciamento da sua cadeia de valor”, afirmou. Segundo ela, unir esforços entre negócios de impacto, corporações e governo é essencial para ampliar oportunidades e consolidar um ecossistema sustentável.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Bolsas Birkin rendem mais que o S&P 500. Mas bolsas de grife são realmente um investimento?
