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Aeroporto de Heathrow, em Londres, reabre após incêndio, mas passageiros devem esperar atrasos
Publicado 22/03/2025 • 09:12 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 22/03/2025 • 09:12 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Aeroporto de Heathrow, em Londres.
Divulgação/Aeroporto de Heathrow.
O Aeroporto de Heathrow, em Londres, retomou suas operações neste sábado (22), mas passageiros ainda devem enfrentar atrasos significativos enquanto as companhias aéreas trabalham para normalizar os voos e realocar viajantes afetados.
O aeroporto mais movimentado da Europa ficou fechado durante grande parte da sexta-feira (21) devido a uma queda de energia causada por um incêndio em uma subestação elétrica próxima. Segundo o site de monitoramento de voos FlightAware, mais de 800 voos foram cancelados, afetando operações de chegada e partida.
O primeiro voo decolou na noite de sexta-feira (horário local), e o painel de partidas do aeroporto indica que a maioria dos voos deste sábado deve ocorrer conforme programado.
“Os voos foram retomados em Heathrow após a queda de energia de ontem”, informou o aeroporto em comunicado publicado em seu site.
“Se você tem viagem marcada para hoje, recomendamos que entre em contato com sua companhia aérea para obter as informações mais atualizadas antes de seguir para o aeroporto. Pedimos desculpas pelo transtorno e agradecemos sua paciência enquanto normalizamos as operações.”
A fornecedora de energia National Grid afirmou neste sábado que o fornecimento já foi totalmente restabelecido, permitindo a retomada das atividades em Heathrow.
“Estamos implementando medidas para aumentar ainda mais a resiliência da nossa rede”, declarou a empresa em nota. “Lamentamos profundamente os transtornos causados e seguimos trabalhando em conjunto com o governo, Heathrow e a polícia para entender a origem do incidente.”
A Polícia Metropolitana de Londres afirmou que, embora não haja indícios de sabotagem, a divisão antiterrorismo assumirá as investigações.
“Dado o local da subestação e o impacto sobre uma infraestrutura nacional crítica, o Comando Antiterrorismo da polícia de Londres agora lidera as apurações”, informou a corporação em uma publicação na rede X (antigo Twitter).
As companhias aéreas correm para retomar as operações e realocar milhares de passageiros afetados. A British Airways foi a mais impactada, com mais da metade de sua programação de sexta-feira cancelada. A empresa espera operar a maior parte de seus voos neste sábado, mas alertou para possíveis atrasos.
“Estimamos que cerca de 85% dos voos programados para Heathrow neste sábado (23) sejam realizados normalmente, mas recuperar uma operação do nosso porte é extremamente complexo. Por isso, nossos clientes podem enfrentar atrasos”, informou a companhia em nota.
A British Airways orientou os passageiros a comparecerem ao aeroporto normalmente, a menos que sejam notificados sobre alguma alteração. Além disso, ofereceu opções flexíveis para remarcação gratuita de passagens para outra data.
A Virgin Atlantic, por sua vez, anunciou que pretende operar um cronograma quase completo, com poucas cancelamentos.
Heathrow realiza, em média, 1,3 mil pousos e decolagens por dia e, em 2024, recebeu um número recorde de 83,9 milhões de passageiros — um aumento de quase 6% em relação a 2023.
O incidente reacendeu questionamentos sobre a dependência do aeroporto de uma única fonte de energia. Willie Walsh, ex-CEO do grupo IAG (dono da British Airways) e atual diretor-geral da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), criticou a administração de Heathrow, classificando o ocorrido como um “fracasso total de planejamento”.
“Precisamos de uma distribuição mais justa dos custos de assistência aos passageiros. Atualmente, as companhias aéreas assumem toda a conta quando há falhas na infraestrutura”, afirmou Walsh. “Enquanto isso não mudar, Heathrow não terá incentivos para melhorar.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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