Após anúncio de saída dos EUA, OMS cortará em 20% seu orçamento
Publicado 29/03/2025 • 15:45 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/03/2025 • 15:45 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Sala de conferências das OMS em Genebra
Thorkild Tylleskar via Wikimedia
A OMS (Organização Mundial da Saúde) planeja reduzir seu orçamento em 20% após a decisão de seu principal doador, os Estados Unidos, de se retirar. Como consequência, a organização cortará missões e equipe, conforme indicado por seu diretor em um e-mail obtido pela AFP neste sábado (29).
Em 2025, a OMS enfrenta uma perda de receitas de US$ 600 milhões (R$ 3,4 bilhões) e “não tem outra opção” a não ser começar a fazer cortes, explicou o diretor-geral da instituição, Tedros Adhanon Ghebreyesus, em um e-mail enviado na sexta-feira (28) aos funcionários da agência de saúde da ONU.
Desde que Donald Trump voltou à Casa Branca em janeiro, o presidente americano anunciou a retirada de seu país da OMS e decidiu congelar a ajuda dos Estados Unidos ao exterior, incluindo importantes programas para melhorar a assistência sanitária em todo o mundo.
Trump alegou que tomou sua decisão pela diferença nas contribuições de Washington e de Pequim, e acusou a OMS de estar “fraudando” o seu país.
Os EUA eram de longe o maior doador da OMS. No último ciclo orçamentário bianual, de 2022–2023, Washington contribuiu com até 1,3 bilhão de dólares (7,49 bilhões de reais), o que representou 16,3% do orçamento total, que era de 7,89 bilhões de dólares (45,4 bilhões de reais).
“O anúncio dos Estados Unidos, combinado com reduções recentes da ajuda pública ao desenvolvimento de alguns países para financiar o aumento do gasto em defesa, fez com que nossa situação fosse muito mais crítica”, indicou Tedros.
Em fevereiro, o conselho executivo da OMS reduziu o orçamento proposto para 2026–2027, de 5,3 bilhões de dólares (30,5 bilhões de reais), para 4,9 bilhões (28,25 bilhões de reais).
“Desde então, as perspectivas de ajuda ao desenvolvimento se deterioraram”, recordou Tedros, por isso foi decidido propor “aos Estados-membros um orçamento ainda menor, de 4,2 bilhões de dólares (24,21 bilhões de reais)”, explicou, “Uma queda de 21% em relação ao orçamento proposto inicialmente”, explicou.
A maior parte do financiamento americano vinha de contribuições voluntárias para projetos específicos, mais do que de uma participação fixa.
“Essas medidas serão aplicadas primeiramente na sede, começando pelos altos dirigentes, mas afetarão todos os níveis e todas as regiões”, acrescentou Tedros em sua mensagem.
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