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Brasil pode se beneficiar com o tarifaço global ao melhorar relação comercial com a China, diz especialista da XP
Publicado 03/04/2025 • 21:49 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 03/04/2025 • 21:49 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
O agronegócio brasileiro, especialmente o setor de commodities, pode sair ganhando com as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, de acordo com um relatório da XP. Apesar do impacto das tarifas de 10% sobre os produtos exportados para o mercado americano, o Brasil se destaca como uma alternativa comercial para países que enfrentam dificuldades com os EUA.
Segundo Rafael Figueiredo, estrategista da XP, “o Brasil já tem uma relação comercial mais forte com a China, e isso pode se tornar ainda maior”. Ele destaca que a pauta exportadora do Brasil, que era de apenas 5% em 2004, cresceu para 23% em 2024, o que posiciona o Brasil como um dos principais parceiros comerciais da China. “A pauta exportadora do Brasil cresceu muito, especialmente ligada à China, então talvez essa relação se torne ainda maior”, afirma Figueiredo.
O especialista também acredita que o Brasil pode aproveitar a situação para atrair mais investimentos, já que, com tarifas mais baixas em comparação com outros países, o Brasil se torna uma opção atraente para mercados que estavam mais dependentes dos Estados Unidos. “A tarifa de 10% acaba sobrando mais mercado para o Brasil, que pode se beneficiar com a demanda de produtos como arroz, que tem um mercado muito interligado com os EUA”, explica.
Apesar das oportunidades, Figueiredo alerta para os riscos de uma desaceleração econômica global, que pode afetar a capacidade de exportação. Ele observa que, no cenário de recessão, “todo mundo fica correlacionado, tudo cai, e o dólar vira uma moeda completamente vazia”. Ele também chama atenção para setores como o ferro e aço, que são diretamente impactados pela tarifa, embora empresas como a Gerdau possam se beneficiar por já fabricarem no mercado americano.
Além disso, Figueiredo aponta que, com a possível desaceleração da economia americana, o Brasil pode se beneficiar de fluxos de capital estrangeiro. “O Brasil recebeu cerca de 5% do total de fluxos que saíram dos Estados Unidos, o que já ajudou a reduzir a pressão do dólar”, destaca o estrategista, sugerindo que isso pode ajudar o Brasil a melhorar sua inflação e flexibilizar a política monetária interna.
Em relação aos investimentos no mercado local, Figueiredo recomenda cautela, sugerindo uma estratégia de portfólio defensivo: “A nossa bolsa e diversos ativos na B3 estão muito descontados, e nós temos que ser cautelosos. Precisamos focar em empresas de altíssima qualidade, com previsibilidade de fluxo de caixa, que possam atravessar o cenário de incerteza”, conclui.
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