Em 2024, a B3 (bolsa de valores brasileira) atingiu quase 6 milhões de contas ativas em renda variável, um salto significativo em comparação com 2020, quando o número girava em torno de 3 milhões.
Entre os investidores pessoas físicas, o avanço foi ainda mais expressivo: de 2,7 milhões em 2020, o número praticamente dobrou, chegando a 5,3 milhões em 2024.
Esse crescimento pode ser atribuído a diversos fatores, como:
- O aumento das plataformas de investimento online;
- A oscilação da taxa de juros, que torna a renda variável mais atrativa;
- A redução no valor mínimo para aportes iniciais;
- A maior disponibilidade de informações e conteúdos educativos sobre o mercado financeiro.
Investidores mais jovens estão chegando
Outro destaque é o aumento no número de jovens investidores, especialmente na faixa dos 19 aos 24 anos. Já o público entre 25 e 39 anos representa 49% do total de investidores.
Hoje, é possível começar a investir na bolsa com valores cada vez menores, cerca de metade dos novos investidores inicia com até R$ 200.
No entanto, para quem está começando, é essencial estudar antes de investir, entender os riscos envolvidos e manter os pés no chão para evitar perdas.
O que é a renda variável?
Investimentos em renda variável não oferecem retorno garantido e, por isso, envolvem maior risco. Esse risco está associado a fatores econômicos, políticos e ao desempenho de setores específicos, o que causa mais volatilidade.
Apesar disso, esses investimentos continuam atraentes por possibilitarem retornos maiores no médio e longo prazo. Além disso, muitos ativos de renda variável têm boa liquidez, permitindo sua venda de forma rápida.
Principais tipos de renda variável:
- Ações
- Fundos imobiliários (FIIs)
- ETFs (fundos de índice)
- BDRs (recibos de ações estrangeiras)
- Fundos de investimento (ações, internacionais, multimercado, cambiais, ouro ou cripto)
Mas afinal, como investir na bolsa de valores?
Abra uma conta em uma corretora: escolha uma corretora confiável e faça seu cadastro — é simples, como abrir uma conta bancária.
Transfira dinheiro para sua conta na corretora: use uma TED ou PIX para enviar o valor que deseja investir.
Acesse o home broker: essa é a plataforma para comprar e vender ativos. Está disponível no site ou no aplicativo da corretora.
Escolha os ativos: ações, FIIs, ETFs, BDRs… estude, pesquise e selecione os investimentos que fazem sentido para seus objetivos.
Faça sua primeira compra: Insira o código do ativo, defina a quantidade e envie a ordem de compra.
Acompanhe seus investimentos: O mercado muda diariamente, observe, aprenda e ajuste sua carteira ao longo do tempo. Investir é um processo contínuo.
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