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Mundo

Trump firma decreto para facilitar exportações de armas dos EUA

Publicado 09/04/2025 • 20:57 | Atualizado há 6 meses

KEY POINTS

Decreto busca agilizar vendas de armas militares ao exterior, cortando burocracias que dificultam a entrega de equipamentos a aliados dos EUA.
A medida pode favorecer gigantes do setor como Lockheed Martin, RTX e Boeing, ao mesmo tempo que gera empregos e receita interna.
A iniciativa contorna parte da influência do Congresso, que historicamente trava vendas por preocupações com direitos humanos ou questões diplomáticas.

O presidente Donald Trump assinou um decreto para facilitar a exportação de armas dos Estados Unidos

Pexels

O presidente americano Donald Trump assinou nesta quarta-feira (9) um decreto para flexibilizar as regras que regem a exportação de armas e equipamentos militares pelos Estados Unidos. A medida busca acelerar a liberação de vendas internacionais e impulsionar grandes empresas do setor, como Lockheed Martin, RTX e Boeing.

De acordo com o assessor da Casa Branca Will Scharf, o objetivo é tornar o processo mais eficiente e previsível para garantir entregas rápidas a países aliados. Segundo ele, a atual burocracia atrapalha tanto a diplomacia americana quanto o desempenho econômico do setor de defesa.

A agência Reuters informou em 1º de abril que Trump planejava flexibilizar as regras sobre exportações de equipamentos militares com um decreto semelhante a uma proposta legislativa apresentada no ano passado por Michael Waltz, seu atual assessor de segurança nacional, quando ainda era deputado.

Atualmente, a Lei de Controle de Exportação de Armas dos EUA garante ao Congresso o direito de revisar exportações militares para outros países, dependendo da proximidade desses países com os EUA e do volume da venda prevista — algo que Trump criticava já em seu primeiro mandato. Na época, ele frequentemente se queixava de entraves criados por parlamentares que barravam vendas por preocupações com direitos humanos.

Além da flexibilização nas exportações, Trump assinou uma segunda ordem executiva para revisar os programas de compras do Departamento de Defesa, com o objetivo de tornar as aquisições militares mais ágeis e econômicas.

* Com informações da Reuters

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