Argentina anuncia acordo de empréstimo de US$ 20 bilhões com o FMI e fim dos controles cambiais
Publicado 11/04/2025 • 20:12 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 11/04/2025 • 20:12 | Atualizado há 4 dias
KEY POINTS
Presidente da Argentina, Javier Milei
Tânia Rêgo/Agência Brasil
O governo argentino anunciou nesta sexta-feira (11) que chegou a um acordo com o Fundo Monetário Internacional para um empréstimo de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 96 bilhões) e a eliminação dos controles cambiais.
O empréstimo, que ainda precisa ser aprovado pelo conselho do credor, permitirá a “recapitalização do Banco Central… e a continuidade do processo de desinflação”, disse o Ministro da Economia, Luis Caputo, a repórteres, e levará “ao fim dos controles de câmbio” a partir de segunda-feira (14).
O FMI vai liberar US$ 15 bilhões (cerca de R$ 72 bilhões) do empréstimo ainda este ano, segundo o governo.
No lugar dos controles cambiais que existem desde 2019, o peso será permitido flutuar dentro de uma faixa entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar, informou o Banco Central em um comunicado.
O limite de US$ 200 por mês para os cidadãos argentinos acessarem dólares também será removido, acrescentou.
O Banco Central afirmou que a taxa de câmbio diferenciada para exportadores será eliminada com o acordo, enquanto “a distribuição de lucros para acionistas estrangeiros será permitida a partir dos exercícios financeiros que começam em 2025, e os prazos para o pagamento de operações de comércio exterior serão flexibilizados.”
A Argentina já deve ao FMI US$ 44 bilhões (cerca de R$ 211 bilhões) sob um acordo de empréstimo de 2018 – o maior já concedido pela instituição – sobre o qual renegociou os termos de pagamento desde então.
Javier Milei, presidente do país sul-americano desde dezembro de 2023, tem buscado um novo empréstimo para cancelar a dívida do Tesouro com o banco central, acabar com a inflação persistente, impulsionar o crescimento e reabastecer as reservas internacionais.
A perspectiva de outro empréstimo do FMI causou uma corrida ao peso, motivada por temores – que Milei negou – de que um novo acordo pudesse resultar em uma possível desvalorização da moeda.
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