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Semana à frente com Jim Cramer: Resultados de Goldman Sachs, Johnson & Johnson e Netflix

Publicado 11/04/2025 • 21:06 | Atualizado há 5 meses

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • Jim Cramer, da CNBC, disse na sexta-feira (11) aos investidores quais eventos podem movimentar o mercado na próxima semana.
  • Ele destacou os balanços de grandes bancos como o Goldman Sachs, além de Johnson & Johnson e Netflix.
  • Também afirmou que qualquer nova declaração da Casa Branca durante o fim de semana afetará os negócios da próxima semana.
Jim Cramer

Reprodução

Jim Cramer, da CNBC, disse na sexta-feira (11) aos investidores quais eventos podem movimentar o mercado na próxima semana, destacando os balanços de grandes bancos como o Goldman Sachs, além de Johnson & Johnson e Netflix.

Ele revisitou a turbulência da semana, provocada por políticas tarifárias imprevisíveis e mensagens da Casa Branca, acrescentando que qualquer nova declaração do presidente Donald Trump neste fim de semana pode afetar os negócios.

“Esse mercado tem de tudo, não tem? Já que a Casa Branca lança tanta coisa o tempo todo”, disse ele. “Temos coletivas de imprensa, postagens no Truth Social, declarações casuais que movem trilhões de dólares.”

Na segunda-feira (14), serão divulgados os resultados do Goldman Sachs. Cramer observou que o setor, como um todo, não tem apresentado um desempenho uniforme. Ele comentou que os negócios do banco de investimento podem ser “bem episódicos”, mas disse estar confiante na gestão do Goldman e otimista de que eles possam superar as estimativas, especialmente devido aos seus esforços de redução de pessoal.

Na terça-feira (15), mais dois grandes bancos divulgarão seus resultados: Citigroup e Bank of America. Cramer disse acreditar que as ações do Citigroup subirão independentemente do trimestre. Ele previu que o Bank of America apresentará bons resultados, como tem feito nos últimos meses.

Cramer observou que as ações de farmacêuticas têm sido complicadas recentemente, já que o setor se ajusta à nova liderança federal e às políticas tarifárias. Johnson & Johnson também divulgará seus resultados na terça-feira, e Cramer disse que buscará atualizações sobre os processos judiciais em andamento da empresa. Ele sugeriu que as ações podem subir se a farmacêutica anunciar novidades sobre um novo medicamento. Cramer também disse que estará atento aos resultados da J.B. Hunt. Ele acredita que o balanço será pessimista.

A Abbott Laboratories e a fabricante de equipamentos para semicondutores ASML divulgarão seus resultados na quarta-feira (16). Cramer disse que espera que a Abbott apresente força em suas unidades de negócio, mas também mencione os processos judiciais que vêm pesando sobre as ações há algum tempo. Ele chamou a ASML de uma empresa crucial em seu setor e disse temer que ela não atinja as estimativas.

Também na quarta-feira será divulgado o relatório de vendas no varejo, e Cramer disse acreditar que os números serão fortes, dado que empresas como Walmart, Amazon e Costco indicaram que os negócios foram bons no último mês.

Na quinta-feira (17), será a vez dos resultados da Taiwan Semiconductor, UnitedHealth e American Express. O trimestre da empresa de semicondutores pode refletir todo o setor, disse Cramer, acrescentando que alguns investidores a veem como um termômetro para a Nvidia. Cramer chamou a UnitedHealth de uma “compra universal” e previu que a American Express apresentará um trimestre forte, mas alertou que as ações costumam se comportar mal logo após a divulgação dos resultados. Cramer também acompanhará os resultados da Blackstone, dizendo que a empresa trará informações sobre o crescimento do setor de data centers.

A Netflix divulgará seus resultados na quinta-feira após o fechamento do mercado, e Cramer sugeriu que os investidores dediquem tempo para estudar a teleconferência de resultados da gigante do streaming. Ele observou que a gestão costuma elogiar seu lucrativo modelo de assinatura com anúncios. Embora Cramer reconheça que a empresa já capturou toda a atenção de Wall Street no passado, ele disse que é possível que o “drama interminável” vindo da Casa Branca ofusque qualquer notícia da Netflix.


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