Equador escolhe novo presidente neste domingo; país declara estado de exceção em Quito por violência do tráfico
Publicado 13/04/2025 • 08:48 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 13/04/2025 • 08:48 | Atualizado há 3 dias
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O segundo turno da eleição presidencial no Equador será entre o atual presidente Daniel Noboa e a líder da oposição de esquerda, Luisa González.
Wikipedia.
O segundo turno da eleição presidencial no Equador, que ocorre neste domingo (13), será entre o atual presidente Daniel Noboa e a líder da oposição de esquerda, Luisa González.
No primeiro turno, realizado em fevereiro, Noboa ganhou 44,17% dos votos, enquanto González obteve 44%. Analistas esperam que os resultados deste domingo tenham uma margem muito apertada. As urnas abrem às 7h no horário local e fecham às 17h.
Os resultados iniciais são esperados duas horas após o fechamento das urnas. Mais de 13 milhões de pessoas estão aptas a votar, o que é obrigatório para adultos até os 65 anos e opcional para aqueles de 16 e 17 anos e mais de 65 anos.
Neste sábado (12), véspera do pleito, o país declarou estado de exceção em sete de suas 24 províncias, assim como em Quito e no sistema prisional, por causa do aumento da violência do tráfico de drogas.
O estado de exceção aplica-se às províncias costeiras de Guayas, Los Ríos, Manabí, Santa Elena e El Oro, e às províncias amazônicas de Orellana e Sucumbíos, assim como à capital equatoriana, à cidade mineradora de Camilo Ponce Enríquez e às prisões do país.
Noboa impôs o estado de exceção em resposta ao “aumento da violência, da criminalidade e da intensidade de atos ilícitos cometidos por grupos armados organizados”, de acordo com o decreto. Ele suspendeu os direitos à inviolabilidade do domicílio e da correspondência, e a liberdade de reunião, e ordenou um toque de recolher noturno de sete horas em várias localidades de Guayas, Los Ríos, Orellana e Sucumbíos, assim como em Ponce Enríquez.
Noboa, no poder desde novembro de 2023, decretou estados de exceção permanentes para enfrentar a investida dos grupos do tráfico de drogas, que lutam ferozmente pelo controle do negócio, gerando terror na população. A taxa de homicídios caiu de um recorde de 47 por 100 mil habitantes em 2023 para 38 em 2024, apesar de permanecer a mais alta da América Latina no ano passado, segundo o grupo especializado Insight Crime.
“O governo enfrenta um nível de violência de tal intensidade que ultrapassou os limites de contenção” das forças de segurança, afirma o decreto, segundo o qual 120 pessoas foram assassinadas entre 7 de março e 8 de abril.
O Equador restringiu, na sexta-feira (11), a entrada de estrangeiros por suas fronteiras terrestres com a Colômbia e o Peru, os maiores produtores de cocaína do mundo, para garantir a segurança do segundo turno presidencial. A medida será estendida até meia-noite de segunda-feira (02h de terça, no horário de Brasília).
Em 2024, o presidente declarou o Equador em conflito armado interno, o que lhe permitiu manter os militares nas ruas com ordens de neutralizar cerca de vinte quadrilhas de traficantes ligadas a cartéis internacionais, que ele chamou de “terroristas” e “beligerantes”.
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