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Anvisa aprova 1º tratamento preventivo com caneta da Novo Nordisk para hemofilia A ou B
Publicado 15/04/2025 • 12:12 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 15/04/2025 • 12:12 | Atualizado há 8 meses
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SERGEI GAPON/AFP
Novo Nordisk: Queda nas vendas e custos de US$ 1,23 bilhão marcam cenário pré-resultado do 3º trimestre.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na segunda-feira (14) o medicamento Alhemo (concizumabe), indicado para o tratamento preventivo de pessoas com hemofilia A ou B com inibidores. Desenvolvido pela farmacêutica Novo Nordisk, o remédio é o primeiro do tipo a ser oferecido em uma caneta pré-preenchida para uso diário no Brasil.
A nova terapia é indicada para pacientes a partir de 12 anos sendo projetada para facilitar a aplicação, com administração subcutânea rápida e sem necessidade de preparo. Segundo a farmacêutica, o medicamento também pode ser armazenado fora da geladeira por até quatro semanas, o que pode beneficiar pacientes e cuidadores no dia a dia.
Atualmente, o tratamento da hemofilia no Brasil é oferecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda não há previsão para a chegada do novo produto ao mercado brasileiro, mas a Novo Nordisk afirmou que pretende submeter a tecnologia para avaliação de incorporação ao SUS.
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A aprovação teve como base os resultados de um estudo clínico que avaliou 133 homens em 27 países. Os dados apontaram uma redução de 86% nos episódios de sangramento espontâneo e traumático entre os que utilizaram Alhemo diariamente. A taxa média de sangramentos ao ano caiu de 11,8 no grupo sem tratamento preventivo para 1,7 entre os que usaram o medicamento.
Alhemo já havia sido aprovado anteriormente nos Estados Unidos, em novembro de 2024, e na União Europeia, em janeiro de 2025.
A hemofilia é uma condição hereditária rara caracterizada pela deficiência dos fatores de coagulação do sangue. Pode levar a sangramentos excessivos, mesmo em casos de lesões leves. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 13.895 pessoas diagnosticadas com hemofilia em 2023, colocando o país na quarta posição mundial em número de casos.
O novo medicamento atua inibindo uma proteína chamada TFPI, que regula a coagulação. Ao bloquear essa ação, favorece a formação de coágulos, independentemente da presença de inibidores ao fator VIII ou IX, algo comum em parte dos pacientes com hemofilia A ou B.
O uso do medicamento exige prescrição médica e acompanhamento especializado.
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