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EUA vão vistoriar frigoríficos no Brasil após disputa com a China
Publicado 16/04/2025 • 21:05 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 16/04/2025 • 21:05 | Atualizado há 3 meses
Os Estados Unidos farão em maio uma vistoria no sistema de sanidade pecuária brasileiro. A auditoria, realizada a cada dois anos, foi comunicada pelo Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, na sigla em inglês) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As visitas técnicas serão feitas no serviço oficial brasileiro e incluirão frigoríficos habilitados a exportar carne bovina para o país.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, disse ao Broadcast Agro que se trata de uma auditoria de rotina sobre o sistema de exportação como um todo e não será voltado a empresas específicas.
“Alguns países, quando abrem mercado para o Brasil, fazem auditoria de rotina para verificar as garantias do sistema. É uma prática rotineira e previamente agendada que visa aferir se o Brasil tem condições de manter as garantias do protocolo acordado entre os países”, disse o secretário.
De acordo com ele, a auditoria tende a se concentrar sobre o serviço oficial brasileiro, incluindo processo de documentação e inspeção, podendo abranger visitas em frigoríficos por amostra. “Às vezes, uma determinada planta é escolhida por facilidade logística. É uma agenda rotineira dentro da prática de manutenção de mercados”, esclareceu Rua.
Atualmente, o Brasil possui 55 frigoríficos e armazéns habilitados a exportar carne para os Estados Unidos, incluindo unidades das gigantes de carnes JBS, Minerva, BRF e Marfrig, de acordo com levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
“É uma missão técnica de rotina, prevista no processo de equivalência entre os sistemas de inspeção dos dois países. Desde a reabertura do mercado em 2017, o Brasil já foi auditado em 2017, 2019, 2020 e 2022 – sem nenhuma relação com medidas punitivas ou episódios de não conformidade”, disse em nota o presidente da Abiec, Roberto Perosa. “A ação ocorre, em média, a cada dois anos, com foco na verificação de procedimentos técnicos e laboratoriais, como parte do protocolo de manutenção do comércio entre os países”, acrescentou.
Fontes do setor ouvidas pela reportagem refutam qualquer relação entre a vistoria e as recentes medidas protecionistas adotadas pelo governo Donald Trump. “Não é governo Trump. Não tem relação com tarifaço ou qualquer imbróglio comercial. É de praxe”, reforçou um interlocutor.
Os Estados Unidos foram o segundo principal destino das exportações brasileiras de carne bovina no ano passado, com embarques de 229 mil toneladas e faturamento de US$ 1,350 bilhão. Atualmente, o Brasil pode exportar 65 mil toneladas de carne bovina para os Estados Unidos isentas de imposto, conforme cota estabelecida entre os países. Volumes fora da cota são sujeitos a imposto de 36,4%, considerando a tarifa adicional de 10% aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos importados do Brasil.
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