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‘Confiança ainda está em patamar muito pessimista’, diz economista da FGV

Publicado 24/04/2025 • 10:05 | Atualizado há 7 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Entre os fatores que seguem pressionando a confiança do consumidor, ela destaca o peso da inflação, a taxa de juros elevada e o alto nível de endividamento e inadimplência das famílias.
  • “A população mais afetada é justamente a que tem menor renda, pois não consegue se proteger de aumentos nos preços ou nos juros”, disse ela.
  • Segundo a economista, a confiança aumentou somente entre as faixas de renda 2 e 3, que abrangem pessoas com rendimentos mensais entre R$ 2.500 e R$ 2.600.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (24), a economista Ana Carolina Gouveia, pesquisadora do FGV/IBRE em Xangai, comentou os dados da confiança do consumidor em abril. Segundo ela, houve uma leve alta no índice neste mês, semelhante à registrada em março, após uma queda acentuada observada entre dezembro e fevereiro.

“Desde dezembro, o consumidor vinha perdendo bastante confiança na economia. Nos últimos dois meses, essa confiança tem se recuperado, mas de forma modesta. Apenas 11% das perdas registradas no período foram compensadas”, explicou a economista.

De acordo com Ana Carolina, a melhora em abril foi puxada principalmente pelas expectativas em relação ao futuro, enquanto no mês anterior o avanço se deu pela percepção mais positiva do presente. “Mesmo com essa recuperação, o índice ainda está em 80 pontos, o que representa um nível de pessimismo muito elevado”, complementou.

Entre os fatores que seguem pressionando a confiança do consumidor, ela destaca o peso da inflação, a taxa de juros elevada e o alto nível de endividamento e inadimplência das famílias. “A população mais afetada é justamente a que tem menor renda, pois não consegue se proteger de aumentos nos preços ou nos juros”, disse.

Segundo a economista, a confiança aumentou somente entre as faixas de renda 2 e 3, que abrangem pessoas com rendimentos mensais entre R$ 2.500 e R$ 2.600. Já as faixas 1 e 4 — a mais baixa e a mais alta — registraram recuos. “Desde dezembro, a confiança da faixa de renda 1 já caiu mais de 20 pontos. São os consumidores mais vulneráveis, que sentem mais fortemente os efeitos da inflação”, pontuou.

Para ela, uma melhora mais consistente depende de políticas públicas voltadas à redução de juros em programas de crédito e de uma desaceleração mais firme da inflação. “É um tema complexo, porque, muitas vezes, a renda extra via empréstimo é essencial para a sobrevivência. Mas, sem controle da inflação, a recuperação da confiança continua sendo muito lenta”, finalizou.

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