42% dos jovens americanos ‘mal conseguem sobreviver’ financeiramente, aponta pesquisa de Harvard
Publicado 24/04/2025 • 13:01 | Atualizado há 15 horas
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42% dos jovens americanos ‘mal conseguem sobreviver’ financeiramente, aponta pesquisa de Harvard
Publicado 24/04/2025 • 13:01 | Atualizado há 15 horas
Pixabay
Jovens dos Estados Unidos têm demonstrado preocupação com sua situação financeira: cerca de 2 em cada 5 pessoas com menos de 30 anos afirmam que estão “lutando para fechar as contas” ou “sobrevivendo com pouca segurança”.
A constatação vem de uma pesquisa realizada entre 14 e 25 de março de 2025 pelo Instituto de Política da Universidade de Harvard, com 2.096 adultos entre 18 e 29 anos. O levantamento mostra que a insegurança financeira atinge com mais força mulheres, hispânicos e pessoas sem diploma universitário.
Segundo a pesquisa, a dificuldade financeira varia conforme o nível de escolaridade:
Vale destacar que pessoas com diploma universitário costumam estar em situação mais favorável do que os que continuam estudando, já que têm mais chances de ocupar empregos de tempo integral e com salários mais altos.
Os dados do levantamento da Harvard estão em linha com outras pesquisas recentes que indicam uma pressão crescente sobre a Geração Z, geralmente definida como adultos entre 18 e 28 anos.
Em uma pesquisa de janeiro de 2025 feita pelo Credit One Bank, 39% dos adultos da Geração Z disseram estar estressados com as finanças — o maior percentual entre todas as gerações. Esse grupo também relatou os menores níveis de confiança e controle sobre o próprio dinheiro.
Embora a pesquisa de Harvard não aponte causas específicas, muitos jovens podem estar sentindo o impacto da inflação persistente e da retomada dos pagamentos dos empréstimos estudantis — especialmente aqueles em início de carreira, fase em que os salários costumam ser mais baixos.
“Hoje, está muito caro pagar pelo básico de que todo mundo precisa — comida, moradia e transporte”, afirma John Bell, planejador financeiro certificado em Maryland.
Além disso, “muitos jovens se formam com altos níveis de dívida estudantil”, frequentemente em carreiras que não pagam o suficiente para quitar os empréstimos e cobrir as despesas básicas, acrescenta ele.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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