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UE e EUA devem reduzir tensão e negociar acordo comercial, diz diretor do FMI Europa
Publicado 25/04/2025 • 16:48 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/04/2025 • 16:48 | Atualizado há 2 meses
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Os Estados Unidos e a União Europeia precisam “desescalar” e “negociar um acordo” para ajudar a impulsionar o crescimento fraco no continente, disse Alfred Kammer, diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa, nesta sexta-feira (25).
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“Em nossas discussões com os líderes europeus, não vejo nenhuma diferença de opinião quanto à importância dessa relação”, disse Kammer a repórteres em Washington.
“É preciso fazer um esforço para desescalar e negociar um acordo”, disse ele, acrescentando que espera que as negociações sejam bem-sucedidas.
Os comentários de Kammer foram feitos durante uma coletiva de imprensa como parte das Reuniões de Primavera do Banco Mundial e do FMI em Washington, que reuniram ministros das finanças e banqueiros centrais do mundo, ao mesmo tempo em que muitos países buscam renegociar rapidamente sua relação comercial com os Estados Unidos.
No início deste mês, o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas pesadas a muitos países — incluindo uma nova alíquota de 20% para a União Europeia — apenas para, alguns dias depois, reduzir temporariamente a maioria das tarifas para uma alíquota “base” de 10%.
Além dessas medidas, o governo também introduziu impostos setoriais específicos em áreas como automóveis, aço e alumínio.
A Casa Branca concedeu aos países e blocos que enfrentam tarifas mais altas um período de 90 dias, com término em julho, para negociar um acordo e derrubar as barreiras comerciais com os Estados Unidos.
A UE, e não os Estados-membros, foi a encarregada de negociar o acordo, mas os ministros das Finanças europeus em Washington ainda expressaram suas opiniões sobre o estado das negociações.
“Não vamos esconder o fato de que ainda estamos longe de um acordo”, disse o ministro da Economia francês, Eric Lombard, em entrevista na quinta-feira (24).
Em um evento do FMI no final do dia, o ministro das Finanças alemão, Joerg Kukies, expressou uma opinião mais otimista de que um acordo poderia ser fechado a tempo.
“Estamos otimistas de que funcionará, quanto mais cedo, melhor”, disse ele.
Kammer também abordou a questão do crescimento europeu, que ficou atrás do dos Estados Unidos nos últimos anos.
“Existe uma narrativa por aí de que a Europa não é competitiva, e essa narrativa está, na verdade, errada”, disse ele.
“A Europa é competitiva. A Europa tem um superávit em conta corrente em relação ao resto do mundo”, disse ele. “O que estamos argumentando é que a Europa tem uma lacuna em sua produtividade e, em particular, uma lacuna na produtividade do trabalho.”
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