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Mercado de luxo repensa estratégias globais após tarifaço, diz especialista
Publicado 25/04/2025 • 17:57 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 25/04/2025 • 17:57 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
O mercado de luxo é altamente sensível a mudanças econômicas e geopolíticas, afirmou Valeska Nakad, coordenadora do curso de Design de Moda da Belas Artes, em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Ela explicou que “com o aumento das tarifas nos Estados Unidos, marcas como LVMH e Kering já registram quedas nas vendas e repensam estratégias”.
Valeska destacou que, apesar da alta margem de lucro, nem todas as marcas repassam os aumentos para o consumidor final. “A Hermès decidiu subir os preços, mas outras podem absorver parte dos custos para manter estabilidade”.
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Segundo a especialista, os itens de entrada, como perfumes e lenços, são os mais afetados pelas tarifas.
Ela também comentou sobre o impacto da desaceleração do consumo na China. “Milionários chineses foram responsáveis por impulsionar o setor por anos, mas agora, com o mercado saturado, o ritmo diminuiu. Bolsas de luxo são vistas como ativos, não produtos de compra recorrente”.
Sobre a pirataria, a especialista afirmou que ela sempre existiu, mas se sofisticou com a internet. “As réplicas hoje são quase idênticas. Isso impacta as marcas, embora, de certa forma, também aumente sua difusão”.
Para Valeska, a taxação dificultou ainda mais a entrada dessas cópias no ocidente.
Ela ainda defendeu que os ateliês tradicionais não devem ser tão afetados. “Produtos como a Birkin da Hermès são feitos por artesãos exclusivos e não têm produção em larga escala. O impacto maior será nos itens de massa”.
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