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Economia Brasileira

Focus: inflação segue acima do teto da meta, enquanto Selic permanece estável

Publicado 28/04/2025 • 09:10 | Atualizado há 7 meses

KEY POINTS

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 5,57% para 5,55%, a segunda baixa seguida.
A projeção para o IPCA de 2026 passou de 4,50% para 4,51%, passando o teto da meta. Considerando apenas as 112 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, oscilou de 4,54% para 4,50%.
Já a mediana para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,0% pela 16ª semana seguida sugerindo que os juros terão de subir 0,75 ponto porcentual acima do nível atual, de 14,25%.

Banco Central do Brasil.

Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil

A mediana das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, registrou uma leve queda para 2025, passando de 5,57% para 5,55%, a segunda queda consecutiva, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central.

No entanto, o valor segue 1,05 ponto porcentual acima do teto da meta de inflação, que é de 4,50%. Considerando as 118 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a projeção ficou um pouco mais baixa, de 5,57% para 5,52%.

Para 2026, a previsão para o IPCA subiu ligeiramente de 4,50% para 4,51%, ultrapassando o teto da meta novamente. Quando consideradas as 112 estimativas mais recentes, o valor variou de 4,54% para 4,50%.

Já a mediana das projeções para a Selic, taxa básica de juros do Brasil, permaneceu em 15% para o final de 2025, sugerindo um aumento de 0,75 ponto porcentual em relação ao nível atual, de 14,25%. Essa projeção se manteve inalterada pela 16ª semana consecutiva.

Em relação ao final de 2026, a mediana da Selic também ficou estável em 12,50%, indicando que os juros podem permanecer elevados ao longo dos próximos anos. A estimativa intermediária para 2027 seguiu em 10,50%.

Já a mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2025 permaneceu em 2%, uma leve melhora em relação à estimativa de 1,97% registrada no mês anterior.

Para 2026, a expectativa de crescimento do PIB se manteve em 1,70%, enquanto para 2027, a projeção permaneceu em 2,0%. A previsão para 2028 também ficou estável em 2,0%, mantendo-se inalterada pela 59ª semana consecutiva.

Enquanto isso, a cotação do dólar no fim deste ano permaneceu em R$ 5,90 pela terceira semana seguida. Para o fim de 2026, passou de R$ 5,96 para R$ 5,95.

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