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TIM quer conectar 26 milhões de hectares no campo com 4G até 2025, diz executivo
Publicado 30/04/2025 • 14:29 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/04/2025 • 14:29 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A TIM anunciou que pretende expandir sua cobertura 4G para 26 milhões de hectares no campo até 2025. A informação foi divulgada por Alexandre Dalforno, diretor de desenvolvimento de mercado e 5G da TIM Brasil, durante entrevista concedida nesta quarta-feira (30) ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Segundo o executivo, a escolha pela tecnologia 4G se deve à frequência mais baixa em relação ao 5G, o que permite maior alcance do sinal e demanda menor quantidade de torres para cobrir áreas extensas. “Quando a frequência é mais baixa, você consegue fazer com que o sinal vá a uma distância mais longa. Para cobrir uma área grande do campo, você precisa de menos torres 4G do que 5G”, explicou.
A iniciativa, batizada de “4G no Campo”, foi criada há sete anos e já alcançou a marca de 20 milhões de hectares conectados até o final de 2024. Para isso, a operadora firmou parcerias com grandes empresas do setor, como São Martinho, BP Bunge Bioenergia, SLC Agrícola e MAGGI.
Dalforno destacou que o projeto surgiu da constatação de que o agronegócio brasileiro já contava com alta tecnologia embarcada em suas máquinas, mas carecia de conectividade para integrar as operações digitais. “Para habilitar essa transformação digital, precisava conectar essas máquinas, fazer com que esses dados subissem para a nuvem”, afirmou.
Questionado sobre a crescente demanda por internet via satélite em regiões isoladas, o diretor disse que a proposta da TIM é diferente das soluções ponto a ponto oferecidas por empresas como a Starlink. De acordo com ele, o serviço 4G da companhia permite conectar simultaneamente máquinas, sensores e pessoas, o que viabiliza uma rede móvel integrada no campo. “A aplicação das duas soluções leva conectividade, mas uma é mais limitada a um ponto específico. No nosso caso, como é uma rede móvel, você tem conexão para toda a operação agrícola”, explicou.
Além do agronegócio, a TIM vem ampliando sua atuação em outras verticais. Na logística, a operadora já leva 4G a 100% das rodovias concessionadas no país, conectando usuários e operações de manutenção. No setor portuário, Dalforno destacou o lançamento do primeiro porto 5G da América Latina, em parceria com a BTP, no Porto de Santos.
A empresa também investe em soluções para utilities, com destaque para projetos de smart lighting que permitem o controle remoto de luminárias públicas. Na indústria, a TIM oferece plataformas IoT e redes privativas 5G para digitalização de fábricas e agroindústrias.
Durante a entrevista, realizada diretamente da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), Dalforno ressaltou a importância do agronegócio para a estratégia da companhia. “Para você ver como é importante para a TIM o agronegócio, nós estamos na sexta participação aqui na Agrishow”, afirmou.
O diretor lembrou ainda que, além de ser a principal vertical da área de soluções IoT da TIM, o agronegócio brasileiro registra safras recordes ano a ano e demanda infraestrutura de conectividade para garantir produtividade e gestão sustentável das operações.
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