A Ativa Investimentos divulgou as ações que compõem sua Carteira Strategy de maio, mantendo os 15 ativos que já haviam sido recomendados em abril, mas realizando um rebalanceamento no setor de Utilidades Públicas, com a inclusão de Sabesp (SBSP3) e Copel (CPLE6).
Com isso, as ações escolhidas são: Itaú Unibanco, Vale, Petrobras, Sabesp, Assaí, Suzano, Bradesco, Copel, Localiza, BTG Pactual, Mercado Livre, Vivo, SLC Agrícola, Smart Fit e Eletrobras.
Os setores com maior peso na carteira são:
- Financeiro e Bancos (24,3%)
- Utilidade Pública (15,5%)
- Consumo (15%)
- Petróleo e Combustíveis (12,7%)
- Mineração e Siderurgia (11,6%)
- Agro (5,5%)
- Papel e Celulose (5,5%)
- Telecom (5%)
- Transportes (5%)
Em abril, a carteira avançou 7%, superando a alta de 3,7% do Ibovespa. Nos últimos 12 meses, a carteira acumula alta de 11%, também acima dos 7,3% registrados pelo Ibovespa.
A corretora ressaltou que, em abril, após forte valorização em março, o Ibovespa voltou a subir, com ganho de 3,7% e superando os 135 mil pontos.
O movimento foi sustentado pela entrada de fluxo estrangeiro, valuation ainda atrativo das ações brasileiras e pela recuperação de setores high beta, como varejo, educação e construção.
Além disso, o bom momento das commodities agrícolas e a reprecificação política continuam atuando como vetores de suporte.
“Apesar da incerteza macroeconômica, os resultados corporativos do 1T25 continuam indicando resiliência em diversas companhias listadas.
A combinação de múltiplos comprimidos, maior atenção internacional e potencial reprecificação política mantém a nossa visão construtiva – ainda que com seletividade – para a bolsa local”, explicou a corretora.
Carteira de dividendos
A carteira de dividendos apresenta uma alteração neste mês, com a Direcional substituindo a CPFL Energia.
As ações estão divididas entre os seguintes setores:
- Petróleo e Elétricas (25%)
- Financeiros e Bancos (25%)
- Elétricas (12,5%)
- Mineração e Siderurgia (12,5%)
- Utilidade Pública (12,5%)
- Construção (12,5%)
As ações escolhidas são: Banco do Brasil, BB Seguridade, Bradespar, Direcional, Petrobras, Taesa e Tim.
Em abril, a carteira registrou recuo de 0,7%, abaixo da alta de 3,7% do Ibovespa. No acumulado do ano, a carteira avançou 9,5%, enquanto o Ibovespa subiu 12,3%.
Segundo os analistas da corretora, a retirada da CPFL da carteira ocorreu após a captura da última distribuição anunciada de R$ 3,22 bilhões (R$ 2,79 por ação), proposta aos acionistas na data-base de 29/04.
Após esse movimento, a Ativa busca outros papéis que ofereçam maior yield para a carteira.
Já a entrada da Direcional pretende capturar possíveis dividendos extraordinários da companhia neste ano, especialmente com o recebimento de capital por parte da Riza, referente à alienação de participação societária da Direcional na Riva.
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