Skechers será comprada pela 3G Capital em um acordo de privatização; ações sobem 24%
Publicado 05/05/2025 • 19:16 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 05/05/2025 • 19:16 | Atualizado há 10 horas
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Foto: Divulgação/Skechers
A gigante de calçados Skechers concordou em ser adquirida pela firma de private equity 3G Capital por US$ 63 por ação, encerrando sua jornada de quase três décadas como uma empresa pública, anunciou o varejista nesta segunda-feira (5).
O preço acordado pela 3G Capital representa um prêmio de 30% em relação à avaliação atual da Skechers nos mercados públicos, o que está em linha com negócios de aquisição semelhantes. As ações da Skechers subiram mais de 24% hoje após o anúncio da transação.
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“Com um histórico comprovado, a Skechers está entrando em seu próximo capítulo em parceria com a firma global de investimentos 3G Capital”, disse Robert Greenberg, CEO da Skechers, em um comunicado à imprensa.
“Dada a notável história deles de facilitar o sucesso de algumas das empresas globais de consumo mais icônicas, acreditamos que essa parceria apoiará nossa equipe talentosa enquanto executam sua expertise para atender às necessidades de nossos consumidores e clientes, ao mesmo tempo em que possibilitam o crescimento de longo prazo da empresa”, afirmou.
A transação ocorre em um momento difícil para a indústria de varejo e, em particular, para o setor de calçados, que depende de gastos discricionários e cadeias de suprimento no exterior, atualmente no centro da guerra comercial do presidente Donald Trump.
Na semana passada, a Skechers assinou uma carta redigida pelo grupo comercial Footwear Distributors and Retailers of America solicitando uma isenção das tarifas de Trump.
Além disso, pouco mais de uma semana atrás, a Skechers retirou sua previsão de resultados para o ano de 2025 “devido à incerteza macroeconômica proveniente das políticas comerciais globais”, à medida que as empresas se preparam para uma queda no consumo, que afetará de forma desproporcional os setores de calçados e vestuário.
A Skechers se recusou a dizer quanto de sua cadeia de suprimentos está baseada na China, que atualmente enfrenta tarifas de 145%, mas alertou que dois terços de seus negócios estão fora dos EUA e, portanto, não sofrerão tanto impacto.
Uma fonte próxima ao acordo, que falou sob condição de anonimato para discutir detalhes não públicos, afirmou que o ambiente comercial não forçou a Skechers a fechar o acordo e que a 3G Capital estava interessada na aquisição da empresa há anos.
Embora as tarifas apresentem alguma incerteza no curto prazo, a 3G Capital acredita que a perspectiva de longo prazo para os negócios da Skechers continua atraente e está bem posicionada para o crescimento, disse a fonte.
A Skechers é a terceira maior empresa de calçados do mundo, atrás da Nike e Adidas.
Greenberg continuará como CEO da Skechers e seguirá implementando a estratégia da empresa após a conclusão da aquisição.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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