Ações devem abrir em queda, com ameaças de tarifas de Trump
Publicado 06/05/2025 • 11:18 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 06/05/2025 • 11:18 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Investidores aguardam os desdobramentos das negociações tarifárias entre os países afetados pelas taxas de Donald Trump, além das expectativas sobre a divulgação de balanços e dados econômicos.
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Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos devem abrir o pregão desta terça-feira (06) em queda, com os investidores analisando as mais novas ameaças tarifárias de Donald Trump e com efeito dos balanços corporativos.
A Ford, que divulgou o seu ontem (05), suspendeu a publicação do guidance para 2025, por conta das incertezas econômicas nos EUA. Trump disse na noite de segunda-feira (5) que anunciaria tarifas farmacêuticas nas próximas duas semanas, sua mais recente ação sobre impostos que abalam os mercados financeiros globais nos últimos meses.
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Esse anúncio se segue ao que foi feito no domingo, sobre a imposição de tarifas sobre filmes estrangeiros. As últimas tarifas sobre as indústrias cinematográfica e farmacêutica estão minando o otimismo “provavelmente equivocado” que os mercados sentem sobre os acordos comerciais dos EUA em um futuro próximo, disse Marc Ostwald, economista-chefe da ADM Investor Services International.
“EUA e China dificilmente chegarão a um acordo comercial este ano, com 50% de chance de as duas economias chegarem a um acordo em 2026”, afirma Bo Zhuang, estrategista macroeconômico global da Loomis Sayles. O estrategista destaca que a China declarou publicamente que não sabe o que Trump quer e que os EUA também não sabem por onde começar em termos de negociações. “A China provavelmente continuará com suas medidas retaliatórias não tarifárias, como a imposição de tarifas sobre minerais de terras raras”, afirma.
“Há também a possibilidade de a China começar a usar ativamente suas leis anti monopólio para sabotar efetivamente os negócios de empresas americanas na China”, acrescenta. “Podemos ver interrupções temporárias na cadeia de suprimentos e uma desaceleração do crescimento, se não uma recessão curta e superficial. Isso também pode impactar temporariamente a inflação e manter o Federal Reserve em uma posição difícil em relação à flexibilidade das taxas de juros”, disse Megan Horneman, diretora de investimentos da Verdence Capital Advisors.
“No entanto, não vemos isso como uma interrupção prolongada”, acrescentou Horneman. “Os países ao redor do mundo estão muito interligados e dependentes uns dos outros para não verem alguns acordos firmados o mais rápido possível”. Na noite de segunda-feira (5), a Ford e a Mattel se juntaram a outras empresas que suspenderam as projeções anuais devido à incerteza relacionada às tarifas. Embora a Ford esteja menos exposta do que algumas concorrentes, ela avalia que as tarifas podem cortar US$ 1,5 bilhão de uma medida-chave de lucro: “números enormes”, disse o presidente-executivo da montadora.
O saldo da balança comercial dos EUA de março mostrou um déficit de US$ 140,498 bilhões, acima dos US$ 136 previstos pelo mercado. As importações de bens de consumo cresceram US$ 22,5 bilhões, impulsionadas principalmente por um grande aumento nas importações de produtos farmacêuticos. O aumento nas importações de automóveis e de bens de capital, como acessórios de informática, também aumentou o déficit de bens.
Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices futuros de ações dos Estados Unidos por volta de 9h58 (de Brasília):
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