Bolsas de NY: Dow cai quase 400 pontos, S&P 500 registra perdas consecutivas enquanto o caminho para acordos comerciais continua incerto
Publicado 06/05/2025 • 18:45 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 06/05/2025 • 18:45 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Traders olham para um tablet no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na abertura do pregão na cidade de Nova York, em 6 de maio de 2025.
Timothy A. Clary | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
As ações nas bolsas de Nova York caíram na terça-feira (6) após comentários instáveis do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre acordos comerciais globais, frustrando as esperanças de que em breve haja progresso na questão das tarifas. Os investidores também aguardavam a decisão de política monetária do Federal Reserve.
O índice Dow Jones Industrial Average perdeu 389,83 pontos, ou 0,95%, fechando em 40.829,00. O S&P 500 caiu 0,77% e terminou em 5.606,91, e o Nasdaq Composite recuou 0,87%, encerrando em 17.689,66. Os três principais índices registraram quedas consecutivas.
As ações da Tesla caíram 1,8% depois que as vendas de carros novos da empresa no Reino Unido e na Alemanha atingiram o nível mais baixo em mais de dois anos em abril, mesmo com o crescimento da demanda por veículos elétricos. As ações do Goldman Sachs recuaram 1,8%, puxando o Dow para baixo. As gigantes de tecnologia Nvidia e Meta Platforms também caíram.
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As ações oscilaram depois que Trump se reuniu com o primeiro-ministro canadense Mark Carney na tarde de terça-feira, marcando o início das negociações entre os dois líderes desde que Carney assumiu o cargo no início deste ano.
Durante a reunião, Trump voltou atrás nas promessas de que acordos comerciais estão a caminho, dizendo: “Não precisamos assinar acordos.” Sua declaração contradiz os comentários do secretário do Tesouro Scott Bessent no início da semana. Bessent disse à CNBC na segunda-feira (5) que “estamos muito perto de alguns acordos”, ecoando comentários feitos pelo próprio Trump no domingo de que os acordos poderiam vir já nesta semana.
Bessent reiterou esse sentimento em depoimento ao comitê de apropriações da Câmara na terça-feira, observando: “Aproximadamente 97% ou 98% do nosso déficit comercial é com 15 países. Dezoito por cento dos países são nossos principais parceiros comerciais. E eu ficaria surpreso se não tivermos mais de 80% ou 90% disso resolvido até o final do ano, e isso pode acontecer muito antes.”
Vale lembrar que ainda não foram anunciados acordos comerciais oficiais entre os EUA e seus parceiros comerciais. E embora dados divulgados na segunda-feira pelo Instituto de Gestão de Suprimentos tenham mostrado uma atividade do setor de serviços mais forte do que o esperado em abril, as preocupações com as tarifas persistem.
“Provavelmente vamos cair para novas mínimas, mesmo quando Trump reduzir a China para 50%”, disse o bilionário e gestor de fundos de hedge Paul Tudor Jones à CNBC na terça-feira. “Ele vai reduzir para 50% ou 40%, tanto faz. Mesmo quando ele fizer isso… será o maior aumento de impostos desde os anos 60. Então você pode tirar cerca de 2% ou 3% do crescimento.”
O Fed iniciou sua reunião de dois dias de política monetária na terça-feira, com uma decisão programada para quarta-feira (7). Espera-se que o banco central mantenha as taxas estáveis, com os futuros dos fundos federais indicando apenas 3,1% de chance de afrouxamento.
Ainda assim, os operadores estarão atentos aos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre suas perspectivas econômicas.
“Apesar da pressão externa para reduzir as taxas, o Fed provavelmente manterá sua postura atual até vermos maior clareza sobre os principais fatores econômicos que impactam a economia”, disse Steve Rick, economista-chefe da TruStage. “À medida que os impactos das tarifas se consolidam, ainda esperamos amplamente que a economia continue a se mover em direção a um ritmo de crescimento mais lento do que nos últimos meses.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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