$TRUMP: 58 carteiras lucraram milhões com a moeda meme de Trump. Mas 764 mil tiveram prejuízo
Publicado 06/05/2025 • 19:13 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 06/05/2025 • 19:13 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
$TRUMP meme coin token
Jonathan Raa | Nurphoto | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Cerca de 764.000 carteiras que compraram a moeda meme $TRUMP do presidente dos EUA, Donald Trump, tiveram prejuízo com o investimento, segundo dados recentes compartilhados com a CNBC pela empresa de análise de blockchain Chainalysis.
A maioria das carteiras que registraram perdas continha quantidades menores do token, segundo a análise on-chain da empresa. As carteiras de criptomoedas são contas que armazenam as chaves necessárias para acessar e usar seus ativos digitais.
A Chainalysis afirmou que, embora cerca de 2 milhões de carteiras tenham comprado o token, 58 carteiras lucraram mais de US$ 10 milhões cada, totalizando aproximadamente US$ 1,1 bilhão em ganhos.
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O token $TRUMP, que disparou em popularidade após ser vinculado ao início do segundo mandato de Trump, tem registrado oscilações bruscas de preço e retornos altamente desiguais para os investidores. As empresas Fight Fight Fight LLC. e CIC Digital LLC. controlam a maior parte do fornecimento do token.
A CNBC procurou a Fight Fight Fight LLC. para comentar os dados da Chainalysis.
O interesse pela moeda disparou mais de 50% depois que o site do projeto prometeu aos 220 maiores detentores um lugar em um jantar formal (black tie opcional) com o presidente.
O evento $TRUMP, marcado para 22 de maio no Trump National Golf Club do presidente, em Washington, D.C., nos EUA, inclui uma recepção para as 25 carteiras com o maior saldo do token, além de uma visita à Casa Branca.
O rali motivado pelo jantar elevou o valor de mercado do token para US$ 2,7 bilhões em seu pico, embora ele tenha recuado desde então para cerca de US$ 2,17 bilhões.
Desde esse rali, cerca de 54.000 carteiras compraram o token. No total, 100.000 novas carteiras adquiriram o $TRUMP desde 15 de abril, informou a Chainalysis, ampliando a alta pós-anúncio apesar da volatilidade contínua no mercado cripto mais amplo.
O token meme com a marca Trump atraiu atenção de reguladores e órgãos de ética.
Parlamentares agora estão investigando formalmente se a moeda meme $TRUMP — e um empreendimento cripto relacionado chamado World Liberty Financial, que envia 75% da receita à família Trump — constituem um conflito de interesse direto para o presidente.
A Subcomissão Permanente de Investigações do Senado iniciou uma investigação sobre a estrutura de propriedade do token e seu modelo de receita, enquanto democratas da Câmara deixaram uma audiência sobre cripto em protesto.
No centro da controvérsia está a competição para o jantar dos maiores detentores do token, as postagens promocionais do próprio presidente e os vínculos com investidores estrangeiros, incluindo um fundo estatal dos Emirados Árabes e o magnata cripto Justin Sun.
Lançado em janeiro, antes da segunda posse de Trump, o valor do token inicialmente disparou para US$ 15 bilhões após uma série de postagens promocionais do presidente no Truth Social e no X. Ele perdeu a maior parte desse valor em poucos dias.
Apenas 20% do fornecimento total do token está atualmente em circulação. Os 80% restantes — supostamente controlados pela Trump Organization e entidades afiliadas — estão bloqueados sob um cronograma de aquisição (vesting) de três anos. Informes públicos dizem que os insiders concordaram em não vender suas alocações por mais alguns meses.
Mesmo com seus tokens sujeitos a restrições de aquisição, os insiders estão obtendo receitas substanciais.
Desde janeiro, mais de US$ 324 milhões em taxas de negociação foram direcionados a carteiras ligadas aos criadores do projeto, segundo a Chainalysis. O código do token direciona automaticamente uma parte de cada transação a esses endereços, permitindo que a equipe lucre com a atividade contínua.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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