Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
O que realmente aumenta suas chances de engravidar?
Publicado 08/05/2025 • 20:11 | Atualizado há 3 meses
Salários de seis dígitos e alta demanda: conheça as carreiras do futuro
Telefone retrô conectado por Bluetooth viraliza e rende US$ 120 mil em três dias
Cobertura na torre do relógio em Nova York está à venda; saiba o valor
Pesquisa do Goldman com investidores prevê tendência do ouro para 2026
Indústria da China recua em novembro com demanda fraca e perda de fôlego nos serviços
Publicado 08/05/2025 • 20:11 | Atualizado há 3 meses
Pexels
Quando o sonho de ter um filho é grande, a busca por informações corretas e baseadas em ciência precisa ser ainda maior, especialmente para mulheres que tentam há muito tempo ou que decidiram ter filhos mais tarde.
A jornada para realizar o sonho da maternidade pode ser longa, desgastante e, muitas vezes, emocionalmente exaustiva. Para mulheres que optaram por engravidar mais tarde, os desafios e preocupações costumam ser ainda maiores, levando à ansiedade sobre o relógio biológico e ao receio de não alcançar o sucesso desejado. Nesses momentos de vulnerabilidade emocional, muitas vezes surgem ofertas tentadoras de soluções milagrosas ou técnicas revolucionárias sem comprovação científica.
A ciência relacionada à fertilidade e aos tratamentos de reprodução assistida evolui rapidamente, com novos estudos sendo publicados quase diariamente. No entanto, nem todas essas novidades têm evidências científicas robustas que justifiquem sua aplicação prática. Técnicas sem comprovação podem gerar falsas esperanças e aumentar custos, desviando os casais das opções realmente eficazes.
Profissionais responsáveis adotam tratamentos com evidências comprovadas, personalizando cada procedimento de acordo com o histórico clínico e necessidades individuais, especialmente importantes para mulheres com idade avançada ou que enfrentam tentativas frustradas repetidamente.
As mulheres estão adiando a gravidez por motivos profissionais, financeiros e pessoais, e essa decisão também interfere diretamente nas chances de gravidez. É importante destacar que após os 35 anos há uma redução das chances de gravidez espontânea ou através dos tratamentos de reprodução assistida devido a redução da reserva ovariana, ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis, e da redução da qualidade dos óvulos pelo envelhecimento celular e alterações genéticas.
Diante disso, é crucial que os tratamentos sejam individualizados. Para mulheres que escolheram ou precisaram adiar a gravidez, cada detalhe conta: idade, histórico de fertilidade, condições médicas associadas e resultados específicos de exames são essenciais para definir a estratégia mais adequada.
Nenhum tratamento em reprodução assistida pode garantir sucesso absoluto. Promessas irreais podem levar a frustração, ansiedade e perdas financeiras desnecessárias. Mulheres tentando engravidar há mais tempo ou mais tarde na vida são especialmente vulneráveis a ofertas milagrosas, por isso devem redobrar a atenção.
Buscar informações claras e embasadas cientificamente é fundamental. Questionar, entender as opções disponíveis e dialogar abertamente com médicos especializados garante um processo mais seguro e confiável. Quanto mais informada a mulher estiver, especialmente ao enfrentar pressões sociais e biológicas, maior será seu empoderamento emocional e maior a chance de sucesso real.
Investir em um caminho seguro, ético e cientificamente fundamentado é o melhor caminho para transformar o sonho da maternidade em realidade.
Profa. Dra. Fabia Vilarino
Ginecologista Especialista em Reprodução Humana e Cirurgia Ginecológica Endoscópica
CRM 105.234 – RQE: 72263 / 722631 / 722632
Mais lidas
1
Por que o setor de saúde é protagonista em M&As e o que vem por aí
2
Alta de 50%: campeão, Flamengo pode ter faturamento de R$ 2 bilhões neste ano
3
Liquidação do Banco Master completa 10 dias; pagamentos do FGC continuam sem previsão
4
Entenda a crise do Grupo Mateus por trás de erro bilionário no balanço
5
Brasil lidera alta do turismo global com crescimento de 45% em 2025