O ator The Rock, pseudônimo de Dwayne Johnson, já foi lutador de WWF, hoje em dia chamado WWA. Nesta época, ele já era reconhecido, mas anteriormente, trabalhou na United States Wrestling Association (USWA), no Tennessee, onde ele descrevia como um ‘mercado de pulgas’ em que ganhava 40 dólares por luta, 232 reais, de acordo com a cotação atual.
Em entrevista à GQ, The Rock disse que embora as lutas da USWA não pagassem bem, elas lhe ensinaram uma lição que mais tarde o ajudou a ganhar centenas de milhões de dólares: dar aos fãs o que eles querem.
“O que você aprende lá é fazer o seu melhor para mandar todo mundo para casa feliz”, disse o ator de 52 anos. “Quando entrei no ramo de Hollywood e na produção de filmes, pensei, ‘que tipo de filme eu quero fazer?’ Eu quero fazer filmes que alcancem o máximo de pessoas possível”.
Essa abordagem moldou sua carreira. Com papéis de prestígio do público, como Velozes e Furiosos 5, Jumanji e como dublador de Mauí, em Moana, por exemplo, o astro emplaca histórias que garantem o divertimento da audiência. Resultado do mantra que faz sempre que precisa decidir se aceita algum papel: “O público em primeiro lugar”.
Com esse nível de comprometimento com as pessoas que o assistem, The Rock garante que seu carisma se sobresaia em seus papéis em filmes.
Embora Dwayne Johnson ainda esteja assumindo papéis que agradem a audiência, como “Moana 2”, que será lançado no final de novembro, e em breve estrelará o remake em live-action, ele também decidiu buscar papéis que o desafiem. Ano que vem estrelará o novo drama esportivo da A24, The Smashing Machine, que interpretará o campeão de UFC e pioneiro do MMA Mark Kerr.
Isso não quer dizer que The Rock não fará mais filmes divertidos e com alívios cômicos, e nem que deixará seu mantra para trás. “Há também um lugar para mim, na minha carreira, onde o conteúdo é mais profundo, e me permite me aventurar em algo mais profundo e mais rico em detalhes”, disse ele.
