Inteligência artificial já identifica perfis com 99% de precisão, afirma consultor de RH
Publicado 12/05/2025 • 22:56 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 12/05/2025 • 22:56 | Atualizado há 10 horas
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O uso da inteligência artificial (IA) em departamentos de recursos humanos tem se expandido no Brasil. Segundo o consultor Marcelo Nóbrega, a tecnologia já atua em diversos subsistemas da área, como recrutamento, planejamento sucessório, atendimento interno, desenvolvimento de carreira, mentoria e coaching.
Durante entrevista ao Jornal Times Brasil, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Nóbrega explicou que a IA pode ser integrada a todas as etapas da gestão de pessoas. “Recrutamento e seleção, help do RH, trilha de carreira, tudo pode ter inteligência artificial incorporada”, afirmou.
Uma das aplicações mais recentes é a análise de microexpressões faciais para identificar o perfil comportamental dos candidatos. O consultor relatou que, por meio de uma conversa em vídeo — síncrona ou assíncrona —, é possível avaliar sinais como sorriso, movimento dos olhos e da boca.
“Você pega as sete emoções: a pessoa está com raiva, alegre, desdenhando, indiferente. Em dois minutos de conversa, você tem com 99% de acurácia o perfil comportamental do indivíduo”, explicou Nóbrega.
Para ele, o método é tão preciso quanto a análise feita por um humano, mas com maior agilidade. Ainda assim, o consultor ponderou que a tecnologia não substitui profissionais, e sim, tarefas. “O Excel tirou o emprego dos contadores? Não. Mas os tornou mais sofisticados”, disse.
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A inteligência artificial também tem sido usada na triagem de currículos. Em processos seletivos com alto volume de inscrições, o sistema consegue processar todos os candidatos recebidos, o que não seria possível manualmente.
Segundo o consultor, isso reduz o risco de deixar de fora candidatos qualificados que, por limitação de tempo, não seriam analisados. “Ela vai olhar todo mundo, ranquear os que mais se adequam à vaga e ainda permite dar feedback personalizado para quem não foi selecionado”, afirmou.
Marcelo Nóbrega também relatou como utiliza a IA em atividades de formação e ensino. A tecnologia o auxilia na personalização de materiais, estruturação de cursos e elaboração de dinâmicas. “Ela sugere trilhas de conteúdo, monta o PowerPoint e até ajuda a bolar exercícios”, comentou.
Para Nóbrega, essas ferramentas aumentam a produtividade e facilitam a adaptação do conteúdo conforme o público-alvo.
Apesar das possibilidades, a adoção da IA em larga escala ainda é limitada no Brasil. O consultor acredita que o temor da substituição de funções humanas contribui para a resistência. “Não vai tirar o seu emprego, mas vai substituir tarefas que hoje você realiza”, explicou.
O executivo de RH defendeu que o papel da empresa deve ser o de apoiar os profissionais na transição, promovendo capacitação. “O novo assusta. Mas é a chance de subir para um outro patamar de performance e contribuição”, disse.
O especialista comparou o ambiente corporativo atual com o do início de sua carreira. Segundo ele, antes era mais mecanicista e baseado em comando e controle. Hoje, há maior participação e colaboração. “O ambiente é mais democrático, mais consultivo, com foco em soluções construídas em grupo”, afirmou.
Com as transformações rápidas, Nóbrega destacou a importância da diversidade nas equipes para lidar com dilemas complexos. “Quanto mais pessoas colaborando, melhor será a solução.”
Sobre o futuro da IA, o consultor disse que ainda é difícil prever os limites. Hoje, a tecnologia aprende com os humanos, mas há algoritmos que já realizam aprendizado autônomo e contínuo. “É imprevisível pensar onde isso vai chegar”, avaliou.
Ele citou o exemplo de uma empresa chinesa de games com sede em Hong Kong, que adotou um CEO movido por IA. “O bot toma decisões e a organização age conforme essas decisões. Nos primeiros meses, a empresa performou melhor do que o índice da bolsa de valores de Hong Kong.”
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