Macron reafirma compromisso com agricultura francesa em meio a protestos contra Acordo UE-Mercosul
Publicado 24/11/2024 • 15:20 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 24/11/2024 • 15:20 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Emmanuel Macron, presidente da França
Foto: Sarah Meyssonnier/AFP
Emmanuel Macron, presidente da França, reafirmou seu compromisso com a agricultura francesa em meio a protestos contra o acordo UE-Mercosul. A declaração foi feita em uma postagem no X, anteriormente conhecido como Twitter, durante sua visita à América do Sul para a cúpula do G-20. Macron destacou a importância de defender a agricultura, agir pelo clima e combater desigualdades, além de promover a paz e segurança.
No vídeo compartilhado na rede social, Macron afirmou que a França não assinará o acordo com o Mercosul. Ele mencionou que o presidente argentino, Javier Milei, também expressou insatisfação com o acordo e o funcionamento do bloco econômico sul-americano. “Para a Argentina, será muito ruim para sua reindustrialização, e para nós, será muito ruim para nossa agricultura”, declarou Macron.
Une semaine en Amérique du Sud pour défendre notre agriculture, agir pour le climat et lutter contre les inégalités, mobiliser pour la paix et la sécurité de tous… en même temps ! pic.twitter.com/QWgLsu69O7
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) November 24, 2024
Os comentários de Macron ocorrem em meio a manifestações de agricultores franceses, que se opõem ao acordo UE-Mercosul, alegando que ele favoreceria produtores do Mercosul, como o Brasil. Na semana passada, o Carrefour anunciou a suspensão das importações de carne brasileira, após ouvir o “desânimo e a raiva” dos agricultores, conforme relatou Bompard.
Os protestos, organizados pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA) e pelos Jovens Agricultores (JA), começaram na segunda-feira (18), com bloqueios de estradas e outras ações. Em resposta, frigoríficos brasileiros interromperam o fornecimento de carne ao Carrefour, afetando 150 lojas no Brasil. O Carrefour Brasil negou a possibilidade de desabastecimento, mas não comentou sobre a suspensão das entregas.
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