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Na China, Lula critica protecionismo: ‘O mundo não é obrigado a aceitar essas coisas’
Publicado 13/05/2025 • 23:08 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 13/05/2025 • 23:08 | Atualizado há 3 meses
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Foto: reprodução/YouTube
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi à China para fechar mais de 30 acordos entre os dois países. Em coletiva antes de retornar ao Brasil, Lula abordou questões importantes relacionadas ao cenário econômico global, com foco na taxação e na defesa do multilateralismo. Destacou ainda a importância do trabalho conjunto entre as nações para superar as dificuldades econômicas e garantir que os frutos das relações internacionais sejam colhidos de forma mais rápida.
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Lula comentou sobre a relação com a China e os desafios atuais no comércio global. Segundo ele, a busca por uma solução para o protecionismo global e a taxação indiscriminada de mercadorias representam um equívoco no atual cenário mundial. “O nível começa era a palavra-chave, de repente alguém acha que tem o direito de taxar tudo e todo mundo sem pedir licença, sabe, como se fosse dono do mundo. E o mundo não é obrigado a aceitar essas coisas“, afirmou, enfatizando a necessidade de cooperação entre os países para fortalecer o sistema multilateral.
O presidente também mencionou a posição do Brasil em relação ao multilateralismo, destacando que é essencial defender esse modelo que foi fundamental para a construção da ordem mundial após a Segunda Guerra. “O multilateralismo foi o que sustentou uma certa concórdia nesse mundo depois da Segunda Guerra Mundial“, disse, acrescentando que o Brasil está comprometido em lutar contra as tendências protecionistas que buscam enfraquecer a coesão internacional.
Lula também abordou o comércio bilateral entre Brasil e China, mencionando que o Brasil tem superávit no comércio com o país, mas que busca um comércio mais equilibrado. “O comércio bom entre dois países é aquele que parece uma via de duas mãos. A gente compra e a gente vende“, destacou. Ele reafirmou o interesse do Brasil em expandir as exportações de produtos com maior valor agregado, como uvas e café, além de buscar a cooperação da China no avanço tecnológico e na transição energética.
Além disso, Lula comentou sobre as novas possibilidades de investimento em setores como energia e inteligência artificial, e defendeu a importância de continuar fortalecendo os laços comerciais e tecnológicos com a China. “Nós queremos que o chinês nos ajude a dar esse avanço no desenvolvimento tecnológico“, concluiu o presidente.
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