‘Gosto muito de você’: Trump e príncipe herdeiro saudita se deleitam com a amizade
Publicado 14/05/2025 • 09:48 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 14/05/2025 • 09:48 | Atualizado há 1 dia
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Nathan Howard | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
A sala plenária do Ritz-Carlton de Riad estava lotada na última terça-feira (13), enquanto os convidados aguardavam a chegada do presidente dos EUA, Donald Trump, e do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman (MBS).
Os participantes do Fórum de Investimento EUA-Arábia Saudita incluíam dezenas dos CEOs mais poderosos do mundo, entre eles Elon Musk, Jensen Huang (da Nvidia) e Larry Fink (da BlackRock), para citar alguns.
A segurança do evento reuniu os convidados, bilionários e consultores juniores no plenário, onde esperaram em suspense enquanto os líderes saudita e americano realizavam reuniões privadas.
“Ficamos trancados no plenário por três horas antes que eles aparecessem”, disse Tarik Solomon, chefe da Câmara de Comércio Americano-Saudita em Riad, à CNBC. “Nada diz mais sobre diplomacia do que paciência estratégica.”
Os convidados descreveram cenas inusitadas, como executivos da Fortune 500 sentados de pernas cruzadas no chão por falta de assentos.
“Eles também colocaram os CEOs no palco durante essas três horas, mas não havia onde sentar. Então, literalmente, ficaram sentados no chão, de pernas cruzadas, conversando entre si, foi uma cena engraçada”, contou um participante, que pediu anonimato por restrições profissionais para falar com a imprensa.
“O evento foi realmente desorganizado”, avaliou esse convidado. Ainda assim, destacou a energia da sala quando Trump finalmente subiu ao palco.
“Foi incrível estar ali. Não importa o que você diga sobre Trump, ele é uma estrela. Sabe como dominar uma sala.”
Trump ficou sozinho no palco enquanto “Proud to Be an American”, de Lee Greenwood, ecoava nos alto-falantes surround. Em seguida, fez um discurso de cerca de 50 minutos, no qual abordou as relações EUA-Oriente Médio, mas concentrou-se principalmente em sua agenda e legado doméstico.
“Sinto como se tivesse acabado de participar do meu primeiro comício de Trump”, disse outro participante, também sob anonimato.
Durante sua fala, o presidente dedicou grande parte do tempo a elogiar o reino saudita, com o qual mantém laços estreitos e onde realizou sua primeira visita de Estado, em 2017.
“Riad está se tornando não somente uma sede de governo, mas uma grande capital empresarial, cultural e de alta tecnologia do mundo inteiro”, afirmou.
Em um momento descontraído, Trump dirigiu-se diretamente ao príncipe herdeiro, de 39 anos:
“Mohammed, você dorme à noite? Como você dorme? Os críticos diziam que o que você fez era impossível, mas, nos últimos oito anos, a Arábia Saudita provou que eles estavam completamente errados.”
A plateia aplaudiu quando Trump declarou: “Ele é o seu maior representante. E, se eu não gostasse dele, sairia daqui muito rápido. Vocês sabem disso, né? Ele me conhece bem. Eu gosto muito dele. Gosto demais.”
Bin Salman sorriu diversas vezes para Trump, colocando a mão no coração em sinal de agradecimento.
“É por isso que damos tanto, sabia? Demais”, brincou Trump, sorrindo. “Eu gosto demais de você.”
Nas redes sociais, sauditas expressaram orgulho pela proximidade entre seu líder de fato e o presidente americano. Analistas da região destacaram o contraste entre essa relação e o distanciamento observado durante o governo Biden.
“Trump e MBS? É um bromance para a eternidade”, resumiu um participante da cúpula à CNBC.
A principal notícia do evento foi o anúncio de US$ 600 bilhões em investimentos sauditas nos EUA, incluindo um acordo recorde de US$ 142 bilhões para a compra de armas americanas.
“No geral, o clima era muito otimista”, avaliou Solomon, da Câmara de Comércio.
“As pessoas certas estavam presentes, e os negócios pareceram menos performáticos desta vez, provavelmente porque confirmaram mais de US$ 300 bilhões em acordos reais, em vez de montar manchetes chamativas de US$ 1 bilhão.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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