A JBS avançou em sua auditoria de conformidade com os compromissos ambientais na Amazônia Legal, alcançando 98,23% de conformidade no 2º Ciclo do Protocolo de Monitoramento Boi na Linha. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Ministério Público Federal (MPF), representa um aumento de 4,4 pontos percentuais em relação à edição anterior, e a empresa está próxima de atingir 100% de conformidade na próxima rodada de avaliação.
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O ciclo de auditoria foi realizado pela consultoria Grant Thornton entre 20 de setembro de 2024 e 15 de março de 2025, abrangendo as compras de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022. O desempenho da JBS foi avaliado nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Acre, Tocantins e Pará, com destaque para a estreia de Tocantins. O Amazonas também foi incluído, apesar da JBS não possuir fábricas de processamento de bovinos no estado.
Os resultados por estado são os seguintes: Rondônia – 99,23%, Mato Grosso – 98,19%, Acre – 98,14%, Tocantins – 98,03%, e Pará – 97,01%. A JBS ressaltou que, se não fosse por questões relacionadas à documentação, a taxa de não conformidade poderia ter sido reduzida para 0,27%.
100% está próximo
Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, destacou que a empresa está próxima de atingir a meta de 100% de conformidade. “Esse desempenho mostra que estamos muito próximos da meta de 100% de conformidade, número que vai refletir todo o empenho da Companhia para a produção sustentável na Amazônia”, afirmou.
A JBS continua aprimorando sua gestão documental, incluindo o uso de protocolos de regularização ambiental (PRA) e melhorias no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A empresa também segue um sistema de monitoramento geoespacial para garantir o cumprimento de critérios socioambientais, como a proibição de atuação em áreas de desmatamento, terras indígenas e unidades de conservação, além da exigência de não uso de trabalho análogo à escravidão.
A JBS reforça seu apoio ao trabalho do MPF para harmonizar a auditoria e acredita que é necessário que todas as empresas, tanto as signatárias do TAC da Carne quanto as indústrias fora desse acordo, sejam auditadas. “Nenhuma empresa, sozinha, vai resolver as questões socioambientais na Amazônia”, concluiu Liège Correia.
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