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Agro

“Não vamos ter nenhum problema no PIB”, diz especialista sobre gripe aviária no Brasil

Publicado 20/05/2025 • 15:37 | Atualizado há 10 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A confirmação de casos de gripe aviária no Brasil deve ter impacto econômico pouco significativo no PIB, segundo Miguel Daoud, especialista em agronegócio e analista de economia e política.
  • Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (20), ele destacou que, embora haja estimativas de perdas de até R$ 1 bilhão, esse valor é irrelevante frente ao PIB do país (cerca de R$ 10 trilhões).
  • No entanto, a ausência de uma comunicação clara e intensiva por parte do governo pode provocar queda na demanda interna por carne de frango.

A confirmação de casos de gripe aviária no Brasil deve ter impacto econômico pouco significativo no PIB, segundo Miguel Daoud, especialista em agronegócio e analista de economia e política.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (20), Daoud destacou que, embora haja estimativas de perdas de até R$ 1 bilhão, esse valor é irrelevante frente ao PIB do país (cerca de R$ 10 trilhões) e à participação modesta da avicultura nesse total. “Não vamos ter nenhum problema no PIB em função das exportações que vamos deixar de fazer”, disse.

No entanto, a ausência de comunicação intensiva por parte do governo pode provocar queda na demanda interna por carne de frango. “Se não tiver uma comunicação bem clara e bem intensiva […] pode haver uma queda na demanda”, analisou.

Para o especialista em agronegócio, essa retração no consumo interno, baseada em desinformação, seria mais preocupante do que os embargos externos.

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Daoud ainda destacou o trabalho do sistema sanitário brasileiro, que já esperava a chegada do vírus H5N1 e tem respondido de forma eficaz. Segundo o especialista, mesmo com restrições impostas por países exportadores, a maioria das nações tem limitado os embargos às regiões afetadas, como a granja de Montenegro (RS), sem comprometer todo o território nacional.

Segundo Daoud, o Brasil tem atuado de forma proativa: “O Brasil se antecipa, fala ‘temos um caso aqui’ e já deixa de exportar para esses países”. O especialista defendeu a importância de avançar em acordos bilaterais para que os embargos sejam regionais, evitando prejuízos desproporcionais a estados não afetados.

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