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Governo Trump aceita formalmente jato de presente do Catar
Publicado 21/05/2025 • 15:36 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/05/2025 • 15:36 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem de um jato Boeing 747
Wikipedia
O governo Trump aceitou formalmente um jato Boeing 747 presenteado aos Estados Unidos pelo governo do Catar, informou o Pentágono nesta quarta-feira (21). O secretário de Defesa, Pete Hegseth, aceitou o avião de luxo “de acordo com todas as regras e regulamentos federais”, disse o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, em comunicado à CNBC.
O Departamento de Defesa trabalhará para garantir que o jato, que o presidente dos EUA, Donald Trump, deseja usar como o novo Air Force One, atenda “às medidas de segurança adequadas e aos requisitos de missão funcional”, disse Parnell.
O anúncio consolida a intenção do governo americano de aceitar o avião, apesar dos alertas de especialistas e das acusações de suborno dos democratas.
Na Casa Branca, na quarta-feira, Trump chamou o presente de “um ótimo item” e disse que o Catar entregou o avião “para que pudessem nos ajudar”.
A Boeing passou anos trabalhando para converter dois 747 nos próximos Air Force Ones, em um acordo firmado durante o primeiro mandato de Trump como presidente. Mas o projeto está anos atrasado, e os aviões podem não estar prontos antes do final do segundo mandato de Trump.
No início deste ano, autoridades do governo Trump disseram que o presidente estava frustrado com esse ritmo e considerando alternativas. “A Boeing está um pouco atrasada, infelizmente”, disse Trump na quarta-feira.
Mas ainda não está claro se o jato de 13 anos do Catar, avaliado em US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,26 bilhões, na cotação atual), poderia realmente oferecer uma solução rápida.
Especialistas afirmam que a conversão desse jato em um Air Force One poderia custar aos contribuintes mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,66 bilhões) e levar anos para ser concluída.
A doação do Catar também provocou ondas de indignação entre democratas e outros críticos, alguns dos quais condenaram a troca como um suborno efetivo a um presidente dos EUA. Até mesmo alguns republicanos levantaram preocupações sobre os potenciais riscos à segurança nacional e outras questões em torno da doação.
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“A transação me parece repleta de espionagem política, problemas éticos e constitucionais”, disse a senadora Susan Collins, republicana pelo Maine, na semana passada.
Mas Trump defendeu repetidamente a aceitação da doação, dizendo que seria “estúpido” não aceitar um jato de graça e insistindo que o dinheiro vai para o governo dos EUA, e “não para mim”.
O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, disse aos analistas na última teleconferência de resultados trimestrais de sua empresa que “continuamos trabalhando com o cliente para revisar o plano do programa para permitir uma primeira entrega mais cedo, mantendo nosso foco em segurança e qualidade”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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