O Bitcoin continua sua trajetória de valorização nesta quinta-feira (22), alcançando um novo recorde histórico ao ultrapassar os US$ 111 mil.
Segundo dados da Coin Metrics, o Bitcoin chegou a US$ 111.886,41 nas primeiras horas de negociação em Londres, antes de devolver parte dos ganhos e ser negociado a cerca de US$ 110.900,99.
De acordo com James Butterfill, chefe de pesquisa da gestora de ativos focada em criptoativos CoinShares, o movimento de alta foi “impulsionado por uma combinação de momentum positivo, otimismo crescente em relação à regulamentação de criptoativos nos EUA e interesse contínuo de investidores institucionais”, disse ele por e-mail à CNBC.
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A valorização da maior criptomoeda do mundo ocorre mesmo com a queda dos mercados acionários norte-americanos na quarta-feira (21).
Tradicionalmente, o Bitcoin costuma se correlacionar com os mercados de ações, especialmente o índice Nasdaq, focado em empresas de tecnologia.
Esse movimento contrário entre o Bitcoin e as bolsas pode indicar que investidores estão buscando alternativas para preservar valor.
“A alta também foi impulsionada por preocupações macroeconômicas mais amplas, incluindo o recente rebaixamento da dívida soberana dos EUA pela Moody’s, o que fortaleceu a narrativa do Bitcoin como uma proteção contra a instabilidade das moedas fiduciárias”, observou Butterfill.
Na semana passada, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito soberana dos Estados Unidos.
O setor de criptoativos também teve avanços positivos no campo regulatório nos Estados Unidos. O projeto de lei GENIUS Act, que busca regulamentar as stablecoins, passou por uma votação processual importante no Senado.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu responsável por políticas de inteligência artificial e criptoativos, David Sacks, vêm promovendo uma agenda pró-cripto no país, o que tem dado suporte ao mercado.
Em mais uma notícia positiva para o setor, o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, conhecido por seu ceticismo em relação ao Bitcoin, declarou que o banco permitirá que seus clientes comprem a moeda digital.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC
Internacional e a
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