“Bitcoin é a única commodity com oferta limitada no mundo”, afirma Michael Saylor, CEO da Strategy
Publicado 22/05/2025 • 11:29 | Atualizado há 19 horas
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Publicado 22/05/2025 • 11:29 | Atualizado há 19 horas
KEY POINTS
Em entrevista ao programa Cripto Brasil, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Michael Saylor, CEO da Strategy (antiga MicroStrategy), defendeu o uso do Bitcoin como ativo de reserva patrimonial no lugar de dívidas soberanas. O executivo, conhecido pelas operações da empresa no setor de criptoativos, explicou os fundamentos da estratégia adotada pela companhia norte-americana.
“O Bitcoin é a única commodity do mundo que tem um limite”, afirmou Saylor ao comentar as diferenças entre a criptomoeda e ativos tradicionais, como petróleo, soja e ouro, cuja produção pode ser ampliada conforme o aumento da demanda. Para o executivo, essa característica faz do ativo digital uma opção superior para proteger o patrimônio de empresas.
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Saylor detalhou a estratégia que tornou a Strategy uma das empresas mais comentadas no mercado financeiro internacional. O executivo relatou que a companhia toma empréstimos a juros baixos, usando as próprias ações como garantia, e destina esses recursos à compra de Bitcoin.
Segundo ele, a estrutura permite que fundos e investidores institucionais que não podem adquirir criptomoedas diretamente, como fundos de pensão, tenham exposição ao Bitcoin por meio da compra de ações da Strategy. “A garantia que oferecemos são as ações da empresa. Se, por algum motivo, não pagarmos, o credor fica com esses papéis”, disse.
Na conversa, Saylor criticou o perfil conservador de grandes companhias listadas na bolsa, que, segundo ele, operam de forma excessivamente previsível. “As ações da Strategy são mais negociadas do que as de empresas como McDonald’s, Coca-Cola e Pfizer porque a previsibilidade é boa para quem teme o futuro, mas ruim para o mercado de opções e para traders”, afirmou.
O executivo defendeu que ativos voláteis podem, no longo prazo, entregar melhores resultados financeiros do que os tradicionais títulos do tesouro, cujo rendimento líquido, após impostos, gira em torno de 3% ao ano. Ele explicou que o custo de capital de uma empresa atualmente é de aproximadamente 12%, o que, segundo ele, torna prejuízo manter posições conservadoras.
Rodrigo Batista citou a Amelius, companhia brasileira que se inspirou no modelo da Strategy, mas adaptou a estratégia às condições do mercado nacional. Ele explicou que, no Brasil, o mercado de capitais ainda não permite operações de dívida sem garantias ou com taxas próximas de zero.
“A estratégia da Amelius é utilizar o caixa gerado pela operação da empresa para comprar Bitcoin”, disse Batista. Segundo ele, embora ainda sem instrumentos mais sofisticados, a companhia não esconde que tem a Strategy como referência e busca, dentro das limitações locais, repetir o modelo.
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