A Nvidia anunciou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, destacando um desempenho robusto apesar de desafios. A receita total foi de US$ 44,1 bilhões, marcando um aumento de 12% em relação ao trimestre anterior e de 69% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
A divisão de Data Center, que continua a ser um dos principais motores de crescimento da empresa, gerou US$ 39,1 bilhões, representando um aumento de 10% sobre o trimestre anterior e 73% em relação ao mesmo período do ano passado.
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A companhia também registrou uma margem bruta de 60,5% no trimestre, que caiu em relação aos 73% do trimestre anterior, devido à carga de US$ 4,5 bilhões associada ao excesso de inventário do produto H20, afetado pelas novas restrições de exportação para a China.
Além disso, a NVIDIA viu um impacto financeiro considerável devido às mudanças na regulamentação do comércio internacional. Em abril de 2025, o governo dos EUA impôs novas licenças de exportação para os produtos H20 destinados à China, o que resultou na impossibilidade de enviar US$ 2,5 bilhões em vendas, impactando diretamente a performance financeira da empresa.
A carga de US$ 4,5 bilhões foi referente a excesso de inventário e obrigações de compra não atendidas. Não obstante, a empresa manteve sua posição de liderança no setor de inteligência artificial, com forte demanda por suas soluções de infraestrutura de AI. Entre os marcos do trimestre, destacam-se:
- Receita total: US$ 44,1 bilhões (+12% em relação ao trimestre anterior, +69% em relação ao mesmo período do ano passado)
- Receita do Data Center: US$ 39,1 bilhões (+10% em relação ao último trimestre, +73% em relação ao ano passado)
- Perda de vendas devido às restrições de exportação para a China: US$ 2,5 bilhões
- Custo devido a excesso de inventário do H20: US$ 4,5 bilhões
- Margem bruta (GAAP): 60,5%, queda de 12,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior
- Lucro por ação diluído (GAAP): US$ 0,76 (-15% em relação ao trimestre anterior)
- Lucro líquido (GAAP): US$ 18,775 bilhões (-15% em relação ao trimestre anterior)
Jensen Huang, CEO da NVIDIA, comentou sobre o impacto da AI e da infraestrutura de computação no futuro próximo, destacando o sucesso do supercomputador Blackwell NVL72 e a crescente demanda global por soluções de AI. “Nossa tecnologia de AI está em plena produção, com uma demanda global incrivelmente forte.
A geração de tokens de AI teve um aumento de dez vezes em apenas um ano, e à medida que os agentes de IA se tornam mainstream, a demanda por computação em IA vai acelerar. Países ao redor do mundo estão reconhecendo a IA como uma infraestrutura essencial — assim como a eletricidade e a internet — e a NVIDIA está no centro dessa transformação profunda”, afirmou Huang.
A empresa também está expandindo suas operações com novas parcerias internacionais e desenvolvendo tecnologias avançadas como o NVIDIA Blackwell Ultra e o DGX SuperPOD, projetados para atender à crescente necessidade de computação para modelos de AI.
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