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Economia Brasileira

Pacote fiscal: ‘Demora aumenta ansiedade, mas consistência é prioridade’, avalia economista do Bradesco

Publicado 27/11/2024 • 09:30 | Atualizado há 7 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A expectativa pelo anúncio do pacote fiscal tem sido um ponto de atenção entre economistas e o mercado financeiro.
  • Especialistas alertam que as medidas anunciadas serão apenas um primeiro passo em um desafio muito mais amplo para estabilizar as contas públicas.
  • Myria Bast, superintendente de Pesquisas Econômicas do Bradesco, destacou que "essa demora aumenta a ansiedade, mas é melhor que o pacote chegue já alinhado com o Congresso."

A expectativa pelo anúncio do pacote fiscal tem sido um ponto de atenção entre economistas e o mercado financeiro. Apesar de algumas normas já serem conhecidas, como o corte de gastos e a revisão de benefícios sociais, especialistas alertam que as medidas anunciadas serão apenas um primeiro passo em um desafio muito mais amplo para estabilizar as contas públicas.

Em entrevista ao jornal ‘Agora’ desta quarta-feira (27), Myria Bast, superintendente de Pesquisas Econômicas do Bradesco, explicou que o governo optou por uma abordagem segmentada. “Primeiro, o debate foi entre os ministérios; depois, passou para lideranças políticas. Só então será levado ao público e ao mercado. A estratégia visa garantir alinhamento interno e no Congresso antes de expor o plano ao mercado”, afirmou.

Embora o mercado já tenha acesso a algumas informações gerais, a falta de detalhes ainda causa incerteza. Myria destacou que “essa demora aumenta a ansiedade, mas é melhor que o pacote chegue já alinhado e consistente com o Congresso.

Reajuste do salário mínimo

O reajuste do salário mínimo também é um ponto de atenção, segundo Myria. Embora aumentos reais no piso nacional ajudem a estimular o consumo, eles pressionam as despesas obrigatórias, como previdência e abono salarial.

“A sustentabilidade das regras fiscais depende de equilíbrio. Aumentos excessivos comprimem despesas discricionárias e ameaçam a operação da máquina pública”, ressaltou Bast.

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