Procter & Gamble cortará 7 mil empregos como parte de uma reestruturação mais ampla
Publicado 05/06/2025 • 14:48 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 05/06/2025 • 14:48 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Procter & Gamble.
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A Procter & Gamble vai cortar aproximadamente 7 mil empregos como parte de um programa de reestruturação que também incluirá a saída de certas marcas e mercados.
O diretor financeiro, Andre Schulten, disse que mais detalhes serão compartilhados na teleconferência de resultados do quarto trimestre fiscal da empresa, em julho. O crescimento mais lento nos EUA e os custos mais altos devido às tarifas devem pesar no desempenho da empresa.
O corte representa aproximadamente 15% de sua força de trabalho fora das fábricas, como parte de um programa de reestruturação de dois anos.
As demissões pela gigante de bens de consumo ocorrem enquanto as tarifas do presidente Donald Trump levaram várias empresas a aumentar os preços para compensar os custos mais altos. As tensões comerciais levantaram preocupações sobre a saúde geral da economia dos EUA e do mercado de trabalho.
O CFO da P&G, Andre Schulten, anunciou os cortes de empregos durante uma apresentação na Deutsche Bank Consumer Conference na manhã de quinta-feira (5). A empresa emprega 108 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com documentos regulatórios, datados de 30 de junho.
A P&G enfrenta um crescimento lento nos EUA, seu maior mercado. No terceiro trimestre fiscal, as vendas orgânicas na América do Norte subiram apenas 1%.
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As tarifas de Trump apresentam outro desafio para a P&G, que afirmou que planeja aumentar os preços no próximo ano fiscal, que começa em julho. A empresa espera um impacto de 3 a 4 centavos por ação nos lucros do quarto trimestre fiscal devido aos impostos, com base nas taxas atuais, disse Schulten. Olhando para o ano fiscal de 2026, a P&G projeta um impacto das tarifas de US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,85 bilhões) antes dos impostos.
A P&G, que possui Pampers, Tide e Swiffer, está planejando um esforço mais amplo para reavaliar seu portfólio, reestruturar sua cadeia de suprimentos e enxugar sua organização corporativa. Schulten disse que os investidores podem esperar mais detalhes, como saídas específicas de marcas e mercados, na teleconferência de resultados do quarto trimestre fiscal da empresa, em julho.
A P&G projeta que incorrerá em custos não essenciais de US$ 1 bilhão a US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 4,75 bilhões a R$ 7,6 bilhões) antes dos impostos devido à reorganização.
“Este programa de reestruturação é um passo importante para garantir nossa capacidade de entregar nosso algoritmo de longo prazo nos próximos dois a três anos”, disse Schulten. “No entanto, ele não remove os desafios de curto prazo que enfrentamos atualmente.”
A P&G segue outros grandes empregadores dos EUA, incluindo Microsoft e Starbucks, em realizar demissões significativas este ano. À medida que as tarifas de Trump entram em vigor, os investidores estão de olho no relatório de empregos fora do setor agrícola de maio, que será divulgado na sexta-feira, na busca de sinais se o mercado de trabalho começou a desacelerar. Embora o relatório do governo para abril tenha sido melhor do que o esperado, uma leitura separada desta semana da ADP mostrou que a contratação no setor privado foi fraca em maio.
As ações da P&G caíram mais de 1% nas negociações da manhã com a notícia. A ação caiu 2% até agora este ano, superada pelos ganhos de mais de 1% do S&P 500. A P&G tem um valor de mercado de US$ 407 bilhões (cerca de R$ 1,93 trilhão).
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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