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‘Isenção do IR ofusca conteúdos do pacote fiscal’, avaliam especialistas
Publicado 28/11/2024 • 08:16 | Atualizado há 11 meses
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Publicado 28/11/2024 • 08:16 | Atualizado há 11 meses
KEY POINTS
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite da última quarta-feira (27) uma proposta para isentar do Imposto de Renda (IR) pessoas com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. A medida será apresentada junto ao pacote de cortes em despesas obrigatórias.
De acordo com Haddad, a isenção será compensada por uma taxação adicional aplicada a quem recebe mais de R$ 50 mil por mês. A estimativa do governo com as medidas é de uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos 2 anos. A programação do Times Brasil, Licenciado Exclusivo CNBC, traz especialistas nesta quinta-feira (28) para avaliar os impactos da medida na economia brasileira.
Segundo Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, a proposta, ao mesmo tempo em que preserva o poder de compra dos trabalhadores, visa sinalizar ao mercado um compromisso com a estabilidade fiscal no longo prazo.
Apesar das promessas, o especialista explica que é preciso mais detalhamento sobre a cifra de R$ 70 bilhões. “Os valores apresentados pelo governo precisam ser mais transparentes, pois parecem superestimados. É essencial entender quais cálculos embasam essa economia”, diz o especialista.
“O anúncio é um passo na direção de ajustes estruturais, mas a credibilidade das projeções dependerá da capacidade do governo de detalhar e implementar suas propostas com transparência”, complementa Cruz.
Murilo Viana, economista e especialista em Finanças Públicas, avalia que o mercado já aguardava medidas fiscais robustas, mas o pacote anunciado ficou aquém das expectativas. “O anúncio de ontem trouxe poucas novidades estruturais, e a ênfase na isenção do IR desviou o foco da contenção de gastos”, pontua.
Enquanto isso, a falta de clareza sobre o impacto total do pacote e a ausência de ajustes em despesas obrigatórias, como saúde e educação, têm ampliado as incertezas fiscais.
“É urgente que o pacote fiscal seja detalhado. Especialistas já alertam para a necessidade de maior consistência nas propostas apresentadas, de modo a reconquistar a confiança do mercado e estabilizar os indicadores econômicos.”
Para o economista José Alfaix, da Rio Bravo Investimentos, o anúncio ofuscou o conteúdo do aguardado pacote fiscal e gerou questionamentos no mercado. “O anúncio simultâneo desviou a atenção e trouxe incertezas sobre a direção da política econômica”, afirmou um especialista.
“A estratégia de combinar as propostas foi recebida como uma surpresa, já que não havia sinais de que as duas pautas seriam tratadas conjuntamente. Separadas, elas poderiam ter sido melhor recebidas.”
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