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Disney assume controle total do Hulu por quase US$ 9 bilhões e aposta em integração com streaming
Publicado 11/06/2025 • 13:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 11/06/2025 • 13:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Disney concluiu a compra da participação restante de 33% da Comcast na plataforma de streaming Hulu, consolidando o controle total sobre o serviço. O negócio foi fechado por US$ 438,7 milhões, valor bem abaixo do que muitos acionistas da Disney esperavam. Em 2023, a empresa já havia desembolsado US$ 8,6 bilhões por outra parte da fatia da Comcast, somando quase US$ 9 bilhões no total.
Em entrevista exclusiva à CNBC, o CEO da Disney, Bob Iger, afirmou que a empresa estava preparada para pagar mais pela aquisição. Segundo ele, uma avaliação independente definiu o valor da negociação de forma mais próxima ao que a Disney considerava justo. “Se o banco tivesse apresentado um número mais próximo ao da Comcast, isso poderia ter nos custado US$ 5 bilhões a mais”, afirmou.
Iger destacou que a incorporação total do Hulu faz parte da estratégia de transformar o negócio de streaming da Disney, que saiu de um prejuízo de US$ 4 bilhões antes de seu retorno à liderança da empresa para uma previsão de lucro superior a US$ 1 bilhão neste ano. “Essa etapa é o primeiro grande passo na direção de transformar esse negócio em verdadeiro motor de crescimento para a empresa”, disse.
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Disney paga US$ 438,7 milhões à Comcast para assumir controle total do Hulu
A partir do controle total, a Disney pretende aprofundar a integração entre Hulu e Disney+, tornando a experiência do usuário mais fluida e oferecendo uma plataforma única. “Com a combinação do conteúdo de alta qualidade do Disney+ e o entretenimento geral robusto do Hulu, temos uma ótima combinação”, afirmou o executivo. Ele ainda reforçou que o objetivo é transformar o Hulu em uma marca com presença global.
Além disso, Iger mencionou o lançamento, ainda neste ano fiscal, de uma oferta direta ao consumidor para a ESPN, outro ativo da empresa. A ideia é criar um pacote que integre Disney+, Hulu e ESPN+, ampliando o engajamento dos assinantes e reduzindo a rotatividade.
Na entrevista, o CEO também abordou decisões estratégicas anteriores. Há dois anos, segundo ele, a Disney avaliou vender o Hulu e suas redes de televisão linear, como a ABC. Após análises, optou por manter esses ativos e integrá-los ao streaming. “Ainda há assinantes de televisão linear suficientes para gerar receita significativa em publicidade e taxas de assinatura”, explicou.
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