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No Paris Air Show, Embraer perde contrato de US$ 2,7 bi para Airbus; mas fecha negócio inédito com a Holanda
Publicado 17/06/2025 • 08:41 | Atualizado há 9 horas
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KEY POINTS
A francesa Airbus foi escolhida pela Polônia, importantes contratos da fabricante europeia de aeronaves com a Arábia Saudita, uma encomenda estratégica para a Embraer e um silêncio pesado da Boeing após o desastre da Air India: o Salão Aeronáutico de Paris abre segunda-feira (16) com uma primeira safra mista.
A companhia aérea polonesa LOT, cliente tradicional da americana Boeing e da brasileira Embraer, assinou seu primeiro contrato com a Airbus, com um pedido firme de 40 aeronaves A220 para modernizar sua frota, com um valor teórico de US$ 3,4 bilhões.
O valor é calculado com base nos preços de tabela de 2018, um conceito que a Airbus abandonou desde então, argumentando que os preços de venda reais dependem das especificações de cada contrato, da versão e da configuração da aeronave, que permanecem confidenciais.
O acordo assinado em Le Bourget prevê um aumento futuro do contrato para 84 aeronaves A220.
A Airbus venceu, assim, a licitação da LOT contra a Embraer.
“As entregas começarão no verão de 2027, inicialmente de 40 aeronaves para substituir gradualmente a frota regional atual. O pedido restante, totalizando até 84 aeronaves, será entregue quando o novo aeroporto de Varsóvia estiver pronto em 2032”, disse o CEO da companhia aérea, Michal Fijol.
Na manhã desta terça-feria (17), a Real Força Aérea Holandesa adquriu da brasileira Embraer um novo sistema avançado de evacuação aeromética.
O sistema é do tipo roll-on/roll-off que permite o embarque rápido de equipamentos médicos pela porta traseira do KC-390 Millenium. Como um hospital aéreo, a aeronave pode receber a configuração com macas, mesa de cirurgia e sistemas de suporte à vida, funcionando com um sistema de ar independente do restante da cabine, garantindo a segurança diante de missões críticas.
O C-390 pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte. Pode realizar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de carga e tropas, evacuação médica, busca e salvamento (SAR), combate a incêndios e missões humanitárias, operando em pistas temporárias ou não pavimentadas, como terra batida, solo e cascalho.
O acordo fechado entre a empresa brasileira e a Holanda prevê sete opções de compra do sistema para países aliados, como os países da Europa e da OTAN.
“Este sistema expandirá as capacidades operacionais de nossa frota de C-390 Millennium, transformando-os em uma instalação médica aerotransportada modular capaz de fornecer cuidados que salvam vidas tanto no ar quanto em terra. Com essas novas capacidades, poderemos fornecer assistência vital nos momentos mais críticos”, disse o Vice-Almirante Jan Willem Hartman, Comandante do Comando de Material e TI da Força Aérea Real Holandesa.
A Holanda será o primeiro país do mundo a operar este sistema, que pode ser usado em evacuação de militares em áreas de conflito, assim como em resgate de civis afetados por tragédias ou desastres naturais.
“A integração deste sistema aeromédico representa um grande passo na evolução do C-390 Millennium”, afirma Bosco Da Costa Junior, Presidente & CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Temos orgulho de apoiar a Holanda no fortalecimento de suas capacidades de resposta aeromédica com esta solução inovadora para o cumprimento desse tipo de missão. Este sistema médico modular, que permitirá salvar muitas vidas ao longo da vida operacional da aeronave, é um poderoso exemplo do notável potencial de evolução do C-390”.
A nova companhia aérea nacional da Arábia Saudita “fez um pedido firme de 25 aeronaves widebody A350-1000, e o acordo pode potencialmente aumentar para 50 A350-1000s”.
Este pedido tem um valor teórico de US$ 9 bilhões.
No final de maio, a família A350 tinha mais de 1.390 pedidos firmes de cerca de sessenta clientes em todo o mundo, segundo a Airbus.
Esta foi a primeira assinatura de contrato diante da imprensa na abertura do evento, com um valor teórico de US$ 7 bilhões.
O acordo prevê a possibilidade de aumentar o contrato para 22 cargueiros A350F e 55 aeronaves da família A320neo.
O grupo japonês ANA finalizou um acordo com a Airbus, assinando um pedido firme para 24 aeronaves A321neo e três A321XLRs.
A fabricante brasileira de aeronaves anunciou a decisão do governo português de adquirir o sexto KC-390 Millennium, uma aeronave militar de médio porte, após a compra dos cinco primeiros em 2019.
“Dez novas opções poderão ser utilizadas em futuras aquisições por outros países europeus e da OTAN”, afirmou a Embraer em comunicado.
“Estamos nos concentrando em apoiar nossos clientes, em vez de anunciar pedidos nesta feira”, disse uma porta-voz da fabricante americana de aeronaves à AFP na abertura da feira, ao norte de Paris, normalmente marcada pela rivalidade com a concorrente europeia Airbus.
Um Boeing 787 da Air India caiu na última quinta-feira, logo após decolar de Ahmedabad (noroeste da Índia) com destino a Londres, matando pelo menos 279 pessoas, segundo o último número oficial de mortos. Este é o pior desastre aéreo do mundo desde 2014.
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