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Energia

“A transição energética precisa de um ecossistema de inovação”, diz CEO do Energy Summit

Publicado 17/06/2025 • 16:19 | Atualizado há 3 meses

KEY POINTS

  • Entre os dias 24 e 26 de junho, o Rio de Janeiro recebe a segunda edição do Energy Summit, evento que propõe discutir caminhos e soluções para a transição energética no Brasil. A programação será realizada na Cidade das Artes e reunirá executivos, representantes de governo, investidores, startups e universidades.
  • O CEO do evento, Hudson Mendonça, explicou que o evento apresentará tecnologias como energia nuclear, solar, eólica, biomassa, descarbonização do petróleo e hidrogênio verde.

Entre os dias 24 e 26 de junho, o Rio de Janeiro recebe a segunda edição do Energy Summit, evento que propõe discutir caminhos e soluções para a transição energética no Brasil. A programação será realizada na Cidade das Artes e reunirá executivos, representantes de governo, investidores, startups e universidades.

“A transição energética precisa de um ecossistema de inovação”, afirmou Hudson Mendonça, CEO do Energy Summit, em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Segundo ele, países e setores que lideraram grandes revoluções tecnológicas estruturaram ambientes colaborativos entre empresas, governo, academia, investidores e startups, algo que o Brasil ainda não possui no setor de energia.

Hudson explicou que o evento apresentará tecnologias como energia nuclear, solar, eólica, biomassa, descarbonização do petróleo e hidrogênio verde. Também participarão startups brasileiras e internacionais, incluindo uma do MIT que desenvolveu um data center capaz de capturar carbono diretamente do ar. “Esse carbono é food grade, podendo até ser misturado a alimentos. Se alimentado por energia renovável, o sistema se torna carbono negativo”, detalhou.

Outro destaque da edição é a aplicação da tecnologia de captura de carbono. O executivo citou soluções como BECCS (sigla para “Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono”), que utiliza o cultivo de plantas para capturar carbono e armazená-lo junto aos resíduos de bioenergia.

Segundo o CEO do Energy Summit, a tecnologia pode acelerar a descarbonização e ajudar a reverter parte das emissões acumuladas nas últimas décadas.

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Solar, novos materiais e modelos de negócio

No setor solar, a inovação mais relevante, segundo Mendonça, é o uso da perovskita. O material permite aumentar a eficiência dos painéis fotovoltaicos e reduzir o custo por metro quadrado. “Quando a tecnologia de energia se torna mais barata, passa a fazer mais sentido para os investidores, o que contribui para o crescimento do setor”, avaliou.

O Energy Summit também abordará os novos modelos de negócios viabilizados pela descentralização da geração solar, que permite que consumidores e empresas escolham a origem de sua energia.

Petrobras, ANP e regulação para inovação

A Petrobras e o Governo do Estado do Rio de Janeiro são os patrocinadores master do evento, que também conta com o apoio da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Hudson destacou o papel da estatal nos investimentos em projetos de descarbonização e eólico offshore.

A ANP, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi citada pelo executivo pela atuação na regulação que permite às empresas de óleo, gás e eletricidade investir em fontes renováveis e biocombustíveis. Ele lembrou que, pela legislação vigente, essas empresas são obrigadas a aplicar 1% de sua receita em pesquisa e desenvolvimento, o que movimenta cerca de R$ 5 bilhões anuais no Brasil.

Durante a preparação do Energy Summit, representantes das duas agências participaram de missão técnica no ecossistema de inovação de Boston, onde conheceram os modelos de incentivo adotados por instituições como o MIT.

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