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Tesla assina o primeiro acordo para construir a maior usina de energia a bateria em larga escala da China
Publicado 20/06/2025 • 16:55 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 20/06/2025 • 16:55 | Atualizado há 1 mês
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ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
A Tesla assinou seu primeiro acordo para construir uma usina de energia a bateria em escala de rede na China, em meio a uma relação comercial tensa entre Pequim e Washington.
A empresa americana publicou na rede social chinesa Weibo que o projeto seria o maior do gênero na China quando concluído.
Sistemas de armazenamento de energia de bateria em escala de serviço público ajudam as redes elétricas a manter o equilíbrio entre oferta e demanda. Eles são cada vez mais necessários para suprir o descompasso entre oferta e demanda causado por fontes de energia intermitentes, como solar e eólica.
O veículo de mídia chinês Yicai noticiou inicialmente que o acordo, no valor de 4 bilhões de yuans (US$ 556 milhões), havia sido assinado pela Tesla, o governo local de Xangai e a empresa de financiamento China Kangfu International Leasing, de acordo com a agência de notícias Reuters.
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A Tesla afirmou que sua fábrica de baterias em Xangai produziu mais de 100 Megapacks — baterias projetadas para implantação em larga escala — no primeiro trimestre deste ano. Um Megapack pode fornecer até 1 megawatt de energia por quatro horas.
“A usina de armazenamento de energia na rede elétrica é um ‘regulador inteligente’ para a eletricidade urbana, que pode ajustar os recursos da rede com flexibilidade”, disse a Tesla no Weibo, de acordo com uma tradução do Google.
Isso “resolveria efetivamente a pressão do fornecimento de energia urbana e garantiria a demanda de eletricidade segura, estável e eficiente da cidade”, acrescentou. “Após a conclusão, espera-se que este projeto se torne o maior projeto de armazenamento de energia na rede elétrica da China.”
De acordo com o site da empresa, cada Megapack é vendido por pouco menos de US$ 1 milhão nos EUA. Os preços para a China não estavam disponíveis.
O acordo é significativo para a Tesla, já que a CATL da China e a montadora BYD competem com produtos similares. As duas empresas chinesas fizeram avanços significativos no desenvolvimento e fabricação de baterias, com a primeira detendo cerca de 40% da participação de mercado global.
A CATL também deveria fornecer células e pacotes de bateria usados nos Megapacks da Tesla, de acordo com uma fonte de notícias da Reuters.
O acordo da Tesla com uma autoridade local chinesa também é significativo, pois ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor tarifas sobre importações da China, prejudicando a relação geopolítica entre as duas maiores economias do mundo.
O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, também foi um aliado próximo de Trump durante os estágios iniciais da guerra comercial, complicando ainda mais as perspectivas de negócios para as montadoras americanas na China.
A demanda por instalação de baterias em escala de rede, no entanto, é significativa na China. Em maio do ano passado, Pequim estabeleceu uma nova meta de adicionar quase 5 gigawatts de fornecimento de eletricidade por bateria até o final de 2025, elevando a capacidade total para 40 gigawatts.
A Tesla também exporta seus Megapacks para a Europa e a Ásia a partir de sua fábrica em Xangai para atender à demanda global.
A capacidade global de sistemas de armazenamento de energia por bateria aumentou 42 gigawatts em 2023, quase dobrando o aumento total de capacidade observado no ano anterior, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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